O Chega criticou duramente a atuação da jovem ativista Greta Thunberg. Num comunicado em que explica por que razão André Ventura não está presente na chegada da sueca a Lisboa, o partido deixa claro que não se revê na forma como é feita a "luta" de Greta e relembra ainda a recusa desta ao convite para discursar no Parlamento.
“É preciso que alguém diga que a luta por um planeta sustentável e por uma real ecologia de salvação não se faz com greves às aulas, nem com gigantescas empresas multinacionais e lobbys corporativos a impulsionar este tipo de palhaçadas internacionais”, começa por referir um comunicado do Chega.
"Aliás, é preciso não esquecer que a jovem ativista recusou, por alegada falta de tempo, o convite que lhe foi endereçado pelo senhor Presidente da Assembleia da República para discursar na casa da democracia portuguesa”, acrescenta, explicando que, por estas razões, André Ventura não vai “receber e/ou homenagear” Greta Thunberg.
Mas o Chega vai mais longe e “condena vivamente” a atitude “populista” da Assembleia da República e do Governo, deixando claro que irá “lutar por uma real política de sustentabilidade ecológica que não se coloque contra as empresas e contra os postos de trabalho ou que advogue um aumento de impostos”.
“O Chega vai continuar a lutar sim, por uma real política que promova amplos consensos globais em torno da salvação do planeta. Mas sem folclore disparatado”.