Depois de ter sido acusada de pertencer a um grupo neonazi proscrito no Reino Unido, a portuguesa Claudia Patatas, de 38 anos, e o seu companheiro Adam Thomas, de 22, deram o nome de Adolf ao seu filho.
O caso foi revelado esta terça-feira em tribunal. A criança que nasceu em novembro do ano passado tem como segundo nome Adolf, no que o procurador público acredita ser uma referência a Adolf Hittler. "Dado que a criança nasceu quase um ano após a Acção Nacional ter sido proscrita, pode pensar-se que o uso do nome 'Adolf', mesmo como nome do meio, tem um significado", disse.
O julgamento da portuguesa começou esta terça-feira num tribunal britânico. Claudia Patatas está acusada de pertencer clandestinamente a uma organização terrorista que defende a supremacia branca. A organização foi proscrita em 2016 segundo a lei sobre o terrorismo de 2000 (Terrorism Act).
Para além do casal está também no banco dos réus Daniel Bogunovic, de 27 anos, que se declararam inocentes da acusação. Por outro lado Nathan Pryke, de 27 anos, Darren Fletcher, de 28, e Joel Wilmore, de 24, declararam-se culpados e aguardam sentença.