A defesa de Lula da Silva tinha apresentado no STF um pedido para suspender a execução da sentença de 12 anos e um mês de prisão até que fossem esgotados todos os recursos judiciais possíveis. Além disso, pedia ainda prisão domiciliária para o antigo chefe de Estado do Brasil, caso a pena não fosse suspensa.
A audiência sobre o caso estava marcada apenas para a próxima terça-feira, mas o juiz Luiz Edson Fachin optou por arquivar o pedido, de forma a impossibilitar a discussão.
Esta decisão surge poucas horas depois da recusa do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4) – que em janeiro ratificou a condenação contra Lula-, em enviar o recurso ao STF, alegando que a mais alta instância judicial do Brasil examina violações à Constituição e que, na sentença contra o ex-presidente, não houve elementos que justificassem tal pedido.
Recorde-se que, Lula da Silva foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, em regime fechado, por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, num caso que está relacionado com a operação Lava Jato.
O antigo governante está preso desde o dia 7 de abril, em Curitiba.
