No programa Prova dos Nove, que partilha com Paulo Rangel e Pedro Silva Pereira na TVI24, Fernando Rosas referiu-se indiretamente ao vice-presidente do CDS Adolfo Mesquita Nunes, que recentemente assumiu a sua homossexualidade numa entrevista de vida. «O CDS pode ter esta coisa da modernidade e tal, são muito modernos, até têm um dirigente que diz que é gay… Ai que moderno que ele é!», ironizou o fundador do Bloco de Esquerda sobre Mesquita Nunes.«Sob o disfarce, sob o manto desta modernidade postiça do CDS, está o velho CDS contra a Interrupção Voluntária da Gravidez, contra o casamento entre pessoas do mesmo género e contra a morte assistida», rematou o historiador e ex-deputado.
À ironia, Adolfo Mesquita Nunes respondeu com humor. «Os meus suspensórios são muito mais giros, essa é que é essa», datilografou o advogado no Twitter. Francisco Mendes da Silva, dirigente nacional do CDS, foi mais longe e brincou no Facebook: «Vou fazer rastas e começar a tocar djambé só para irritar o Fernando Rosas». Abel Matos Santos, da tendência mais conservadora do partido, escreveu, mais a sério: «Não concordo com o liberalismo exagerado do Adolfo nem comungo de muitas das suas ideias, mas rejeito o preconceito bacoco e a homofobia do Rosas, desrespeitando e tentando diminuir um político pela sua orientação sexual». Mais do lado do PSD, o ex-secretário de Estado Francisco José Viegas considerou «absolutamente patético Fernando Rosas a fazer piadinha sobre o CDS e Adolfo Mesquita Nunes».
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