António Costa foi distinguido pelo Político como o nono político mais influente da União Europeia. Segundo a publicação, Costa é algo “raro na Europa atual: um socialista bem-sucedido”.
O primeiro-ministro português é apelidado de um osso político duro de roer “por trás de um sorriso de campanha sempre pronto”. A sua capacidade de “virar a página da austeridade” é também destacada pela publicação que chega mesmo a afirmar que Costa, “ao contrário de outros socialistas manchados com a associação aos tempos difíceis”, “conseguiu apresentar-se como campeão da mudança”.
A relação com a esquerda também recebeu elogios. Costa “mostrou uma capacidade notável para balançar as exigências dos partidos de esquerda para reverter a era da recessão e aperto do cinto com atenção à economia de modo a agradar aos investidores estrangeiros e aos parceiros de Portugal na zona Euro”.
Apesar da descida da popularidade de Costa depois dos incêndios que assolaram Portugal e provocaram mais de 100 mortos durante o verão e o outono, “os apoiantes de Costa esperam que a rápida recuperação económica de Portugal vá restaurar rapidamente a posição do primeiro-ministro”, para que consiga atingir a maioria absoluta nas próximas legislativas, “um objetivo” de Costa.
O Político, uma publicação que se foca na informação política europeia, destaca 28 personalidades, 18 homens e 10 mulheres, que “muito provavelmente devem moldar o nosso mundo em 2018”. Nos primeiros lugares da lista estão o líder do Partido Liberal Democrático alemão, Chrisitan Lindner, o ministro do Ambiente britânico, Michael Gove, e a ministra do Trabalho Francesa, Muriel Pénicaud