Um incêndio destruiu ontem “completamente” uma fábrica de móveis situada na zona industrial de Lordelo, concelho de Paredes, distrito do Porto, onde trabalhavam perto de 50 pessoas, disse fonte dos bombeiros.
O alerta para o fogo terá sido dado pelas 05h16 mas, quando os bombeiros chegaram ao local, “a fábrica já estava toda tomada” e ficou “completamente destruída”, tendo sido possível apenas “salvar a parte dos escritórios”, informou o comandante dos Bombeiros de Lordelo, José Freitas.
Em declarações à agência Lusa pelas 12h00, o responsável indicou que o incêndio, combatido por elementos de “nove corporações”, foi “dominado pelas 10h00”, mantendo-se no local 72 homens, 21 viaturas e duas máquinas de rastos”, numa fase de “rescaldo e vigilância” que deve prolongar-se “por umas longas horas”.
“Quando chegámos ao local, a fábrica estava já completamente tomada. Ficou completamente destruída a parte fabril. A única coisa que conseguimos proteger e salvar foi a parte dos escritórios”, descreveu o comandante, citado no “Diário de Notícias”.
O autarca de Paredes diz ter indicação de que existe “seguro para cobrir os prejuízos” e empenho para reabilitar a fábrica “o mais rapidamente possível”.
Reativação sem despedimentos O proprietário da fábrica ontem destruída pretende reativar a unidade em “quatro ou cinco meses” e vai continuar a produção para responder a encomendas, sem despedimentos, revelou o presidente da Câmara de Paredes.
Em declarações, Celso Ferreira esclareceu que o empresário do setor do mobiliário está “determinado a reabilitar a empresa o mais rapidamente possível, no prazo de quatro ou cinco meses, naquele ou noutro local” do concelho, ao mesmo tempo que, devido às “muitas encomendas”, pretende manter a produção, nem que seja necessário “distribuí-la por vários locais” e “sem [fazer] despedimentos”.
“Trata-se de uma excelente empresa, de referência no concelho de Paredes, e já coloquei os serviços da câmara à disposição do empresário para que não seja pela burocracia que a reabilitação da fábrica não se faz o mais rapidamente possível”, afirmou o autarca.
Celso Ferreira explicou ter falado com o proprietário da empresa mal teve conhecimento do fogo, que começou pelas 05h00 e destruiu completamente a fábrica de móveis situada na zona industrial de Lordelo.