"As previsões de todos os que viam e anunciavam o descalabro falharam, em especial daqueles que apelaram ao sobrenatural. Estavam todos errados", afirmou o ministro das Finanças, que veio ao Parlamento enunciar os bons indicadores económicos conseguidos pelo Governo.
"Sempre afirmámos que existia uma alternativa que promovesse políticas de crescimento económico inclusivo, com coesão social e que garantisse uma consolidação das contas públicas. Os números provam-no e a confiança interna e externa reforçam a nossa posição", declarou Mário Centeno, que acha que "os resultados que o país alcançou são assinaláveis".
"Alcançámos em 2016 um défice de 2% contribuindo para a consolidação das contas públicas e para que Portugal saia do Procedimento por Défices Excessivos", destacou o governante, frisando que "o desemprego é o que mais cresce na Europa e o emprego cresceu o dobro da União Europeia".
"É evidente que estamos hoje em melhores condições económicas, financeiras e sociais", disse, depois de denfender que o sistema financeiro está hoje melhor do que estava no final da anterior legislatura.
Para o futuro, Mário Centeno recorda que o objetivo deste Programa de Estabilidade é "reduzir a dívida para 109,4% em 2021" e aqfirma que "as taxas negativas e historicamente baixas da emissão de hoje são mais um passo nesse sentido".
"No contexto europeu, o Governo tudo tem feito e tudo fará para criar as condições que permitam conjugar financiamento com crescimento", prometeu, anunciando que a economia deve crescer 1,8% em 2017, "alcançando os 2,2% em 2021 e que "o desemprego continuará a cair, passando de 9,9% em 2017 para 7,4% em 2021".