É um personagem cativante que fala um português aveludado com sotaque brasileiro. Aos 83 anos, André Jordan está empenhado no seu novo investimento de Belas, que esteve praticamente parado durante 10 anos, devido à crise económica.
Jordan nasceu em Lwów, que fazia parte da Polónia e hoje é território ucraniano. A sua família fugiu aos horrores nazis e refez a vida no Brasil. Estando há décadas à frente de projetos imobiliários, foi ele que criou a célebre Quinta do Lago, Jordan parece um jovem empreendedor a falar de novos projetos.
Durante quase quatro horas e meia, falou de tudo e de como o mundo mudou: «Hoje é tudo global. É extraordinário como Portugal era um país que vivia isolado e hoje o que acontece em qualquer parte do mundo nos afeta». O seu português abrasileirado leva-o a defender sempre os dois países: «É extraordinário que Portugal produz personalidades que têm um grande peso universal e as pessoas não repararam ainda de como isso acontece. Como é possível que o homem que tem o cargo mais importante a nível mundial seja um português, Guterres».
Esta semana publicamos a primeira parte da entrevista feita no seu escritório de Lisboa. Leia tudo na edição impressa do SOL, já nas bancas