Combustíveis. Semana vai começar sem grandes motivos para subidas, mas com margem para isso

Combustíveis. Semana vai começar sem grandes motivos para subidas, mas com margem para isso


Esta semana não existiram grandes variações nos mercados.


A semana ficou marcada por uma revelação que ficou longe de agradar a todos e que tem a ver com o facto de ter sido anunciado que ia deixar de haver revisão trimestral do Imposto sobre Produtos Petrolíferos. Ainda assim, poucas variações e fizeram sentir nos mercados.

As variações que se fizeram sentir nos combustíveis foram muito ligeiras e fazem prever que a próxima semana seja pacífica nos postos de abastecimentos portugueses. Embora, exista sempre margem para que sejam feitas revisões aos preços dos combustíveis.

Recorde-se que, de acordo com o último relatório de Bruxelas, depois de impostos, o preço médio da gasolina 95 octanas praticado em Portugal é o quinto mais caro em toda a UE. Já o gasóleo ocupa a 9ª posição entre os 28 países do espaço comunitário. A fiscalidade é o fator que mais pesa nos preços dos combustíveis em Portugal.

Imposto gera discórdia

Há um ano, o Governo garantiu que faria uma revisão trimestral do imposto sobre os produtos petrolíferos. Mas a semana acabou por ficar marcada por um recuo nessa promessa. A polémica instalou-se e o PSD acabou mesmo por pedir explicações urgentes ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Rocha Andrade. Para Duarte Pacheco é importante recordar que o compromisso do Governo era rever o imposto este mês.

Foram ainda pedidas explicações sobre o facto do Ministério das Finanças ter emitido um comunicado onde fazia saber que a revisão trimestral era referente apenas ao ano passado. Ou seja, não é suposto continuar a existir este ano.

Acabou ainda por ser pedida à UTAO (Unidade de Técnica de Apoio Orçamental) uma análise completa sobre a forma como tem evoluído a receita fiscal, que resulta dos impostos sobre os combustíveis.