No relatório mensal sobre o mercado petrolífero a Agência Internacional de Energia (AIE) prevê um défice de 600.000 barris por dia (bpd) no primeiro semestre do próximo ano, porque, além do corte a AIE reviu em alta ligeira os cálculos da procura global de petróleo para o próximo ano.
A AIE antecipa que a procura global em 2017 tenha crescimento anual de 1,4 milhões de barris por dia, mais 110.000 barris por dia do que o previsto em novembro.
O recente acordo entre os países da OPEP e países não-OPEP, o primeiro desde 2001, vai reduzir a produção em 1,8 milhões de bpd. "Se a OPEP e a não -OPEP implementarem rigorosamente os seus acordos, os inventários globais vão começar a reduzir na primeira metade do próximo ano”, diz o relatório da AIE.
A AIE antecipa que o “objetivo implícito” do acordo será “manter acima dos 50 dólares por barril” – o preço visto como lucrativo para a produção – e que as “próximas semanas serão decisivas para perceber se os cortes de produção serão implementados e se a recente escalada dos preços do petróleo vai durar”.
Nas últimas semanas o preço do petróleo subiu 10 dólares por barril. Hoje estava a negociar a quase 60 dólares.