É já na próxima quarta-feira que os acionistas do BPI vão votar a venda dos 2% do capital do Banco de Fomento de Angola (BFA) à Unitel, empresa detida por Isabel dos Santos. Uma decisão que está longe de ser pacífica. Ainda esta semana, os pequenos acionistas do banco pediram ao presidente da mesa que o Caixabank e a Santoro fossem impedidos de participar na votação.
A razão é simples: esta venda foi proposta pelo Conselho de Administração do BPI com a condição de, na assembleia-geral de 21 de setembro, os acionistas do BPI aprovarem a eliminação dos limites aos direitos de voto que constavam dos estatutos do banco, o que acabou por se verificar.
No entanto, esta regra impedia que qualquer acionista do BPI votasse com mais de 20% do capital social independentemente da participação que tivesse (o que dava aos 18,6% da Santoro um poder semelhante aos 45% do Caixabank) e acabou por ser eliminada com o consentimento da Santoro.
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