O PCP está contente com a decisão de Bruxelas de cancelar o processo de sanções a Portugal, mas defende que essa atitude não é um sinal de mudanças na Europa.
"Não apaga aquilo que foi um longo período pelo qual o nosso país e o nosso povo passou de pressões e de chantagens", considerou a deputada do PCP Paula Santos.
A comunista defende que o facto de ter ficado decidido que os fundos não serão suspensos "não apaga também o quadro de constrangimentos" a que o país continua sujeito.
Paula Santos considera que o Pacto de Estabilidade e Crescimento e o Pacto Orçamental "constituem um condicionamento, uma limitação" que faz com que as medidas de reposição de rendimentos levadas a cabo pelo Governo de António Costa continuem a ser insuficientes.