Angela Merkel defendeu esta quarta-feira o pleno direito à liberdade religiosa, incluindo o uso da burqa.
No entanto, a chanceler alemã referiu a necessidade de restringir este último comportamento em certos âmbitos da vida pública, onde é necessário mostrar a cara.
A liberdade religiosa implica "poder fazer-se expressão pública da mesma", disse Merkel na Conferência Interparlamentar sobre Liberdade Religiosa, que decorre hoje em Berlim.
A chanceler admitiu que o uso do véu integral é "um grande obstáculo" à integração na sociedade alemã. Por outro lado, Merkel legitimou as restrições que a União Cristão-Democrata (CDU) e o partido irmão União Social-Cristã da Baviera (CSU) querem impor ao seu uso nos espaços públicos.