O ainda Presidente dos Estados Unidos Joe Biden amnistiou cerca de 1.500 pessoas, esta quarta-feira, que foram libertadas da prisão e colocadas em confinamento domiciliário durante a pandemia da covid-19.
Biden, que termia o mandato em janeiro quando Donald Trump tomar posse, vai perdoar também 39 cidadãos norte-americanos condenados por crimes não violentos.
Segundo a imprensa internacional, é o maior ato de clemência realizado num só dia na história moderna dos EUA.
O Presidente adiantou ainda que vai continuar a analisar os pedidos de clemência.
“A América foi construída com base na promessa de possibilidades e de segundas oportunidades”, sublinhou Biden.
“Como Presidente, tenho o grande privilégio de estender a misericórdia a pessoas que demonstraram remorso e reabilitação, restaurando a oportunidade para os americanos participarem da vida diária e contribuírem para bem das comunidades, e tomando medidas para remover as disparidades de sentenças para infratores não violentos, especialmente aqueles condenados por crimes (relacionados) com drogas”, acrescentou.
Recorde-se que esta amnistia se segue ao indulto concedido por Biden ao próprio filho, acusado por crimes de porte de arma e crimes fiscais.
