O cão Bobi, que pertencia a uma família portuguesa, perdeu, esta quinta-feira, o título de cão mais velho do mundo, depois de o Guinness World Records ter concluído que não existem provas suficientes que confirmem a idade do animal, que morreu em outubro de 2023.
Recentemente surgiram dúvidas sobre a idade de Bobi, que recebeu o título quando tinha 30 anos e 268 dias.
O seu nascimento, a 11 de maio de 1992 foi confirmado pela base de dados de animais de estimação do Governo português, e mais tarde confirmado pelo Sindicado Nacional dos Veterinários.
A comunidade internacional, contudo, levantou algumas dúvidas sobre a longevidade do cão alentejano, o que levou a Guinness World Records a investigar a idade e a documentação de Bobi.
O Guiness explica que no caso de Bobi: “Estavam os dados do microchip provenientes da base de dados do governo português, o SIAC, que, ao que parece, quando foi chipado em 2022, não exigia prova de idade para cães nascidos antes de 2008”.
A entidade acrescenta também que “declaração veterinária adicional fornecida como prova da idade do Bobi” acaba por citar os dados do microchip, deixando de existir provas conclusivas para provar definitivamente a data e nascimento do cão.
Mark McKinley, diretor dos Recordes do Guinness, referiu: “Sem qualquer prova conclusiva disponível neste momento, não podemos simplesmente manter o Bobi como detentor do recorde”.