Conteúdo patrocinado pelo Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China
"A China tem feito um bom trabalho no combate às alterações climáticas e está no caminho certo" – considerou o Presidente da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Abdullah Al Mandous, na 28.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28), no Dubai. A China tem promovido ativamente a governação global do clima em cinco aspectos, e os seus esforços foram reconhecidos por todas as partes, injectando energia positiva na COP28.
Em primeiro lugar, a China é um membro importante dos países em desenvolvimento. De acordo com dados do Banco Mundial, o PIB per capita da China em 2022 foi de 12.850 dólares, ocupando o 62.º lugar no Mundo. Um relatório divulgado pelas Nações Unidas mostra que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da China em 2021 correspondeu a 0,768, ocupando a 79.ª posição. Segundo o padrão internacional estipulado pelo Banco Mundial, são países de alto rendimento aqueles em que o PIB per capita exceda os 13.845 dólares e o IDH seja superior a 0,8. Como atrás se refere, a China ainda não atinge a linha básica para esta classificação. Contudo, é um facto indiscutível que a China continua a ser o maior país em desenvolvimento.
Em segundo lugar, a China é uma economia emergente com responsabilidades históricas no campo das alterações climáticas. Segundo estimativa do Banco de Dados de Emissões para a Pesquisa Atmosférica Global, as emissões de carbono per capita nos Estados Unidos chegaram a 14,44 toneladas em 2022, e na União Europeia foram 1,4 vezes maiores que o nível médio mundial, sendo muito superiores às verificadas na China. Além disso, a intensidade das emissões de carbono do país asiático continuou a diminuir nos últimos anos, caindo mais de 51% em 2022, comparando com o ano de 2005.
Em terceiro lugar, há muito que a China está empenhada em promover o desenvolvimento e a utilização em grande escala de fontes de energia não fósseis e em otimizar continuamente a sua estrutura energética. Em 2022, a percentagem de carvão na estrutura de energia primária da China desceu de 66% (em 2015) para 56%. Em junho de 2023, a proporção de recursos energéticos não fósseis instalados na China aumentou para 50,9%, excedendo historicamente a capacidade instalada de produção de eletricidade a partir de energias fósseis. Em outubro de 2023, a capacidade instalada de produção de energia renovável da China excedia 1,4 mil milhões de quilowatts, representando 49,9% da capacidade total de produção de energia instalada, ocupando o primeiro lugar há vários anos consecutivos.
Por outro lado, a China continuou a aumentar a inovação tecnológica, promovendo uma redução significativa do custo das energias renováveis. Em 2023, o preço dos módulos fotovoltaicos na China desceu para 1000 yuans (129 euros) por quilowatt, uma queda de mais de 90 por cento em comparação com 2010. A China fornece 50 por cento da energia eólica mundial e 80 por cento do equipamento fotovoltaico mundial, lançando as bases para a implantação em grande escala das energias renováveis e dando um contributo histórico para a promoção da transformação global da energia verde e com baixas emissões de carbono.
Em quarto lugar, o país tem posto em prática uma série de medidas para promover o desenvolvimento coordenado da economia, da sociedade e do meio ambiente. Desde 2013, promulgou e implementou sucessivamente uma série de leis, regulamentos e medidas administrativas para alcançar a meta. Além disso, alcançou um crescimento económico médio anual de 6,2% com apenas 3% do aumento médio anual do consumo de energia. Com base na garantia da segurança energética, alimentar, climática e ambiental, a China está a promover uma transformação verde e de baixo carbono no desenvolvimento socioeconómico.
Em quinto lugar, a China é um dos protagonistas na promoção de processos multilaterais de governação global do clima. Ao longo dos anos, a China tem sido uma voz ativa nos fóruns internacionais e tem reforçado o diálogo com os países em desenvolvimento e desenvolvidos para enfrentar as alterações climáticas e encontrar respostas para os interesses comuns.
Ao mesmo tempo, tem também promovido uma cooperação construtiva, facilitado a partilha de experiências e melhores práticas entre países, resolvido os problemas das negociações globais sobre o clima e promovido a obtenção de resultados consensuais mais inclusivos, transparentes e pragmáticos, contribuindo assim para o progresso positivo do processo de governação multilateral do clima.
Como membro da família do "Sul Global", a China tem promovido de forma pragmática a cooperação Sul-Sul em matéria de alterações climáticas, prestando assistência ao desenvolvimento a mais de 160 países e trabalhando com mais de 150 países para construir a iniciativa "Uma Faixa, Uma Rota".
Considerando que “a COP28 é um palco para a Humanidade responder aos desafios comuns”, os responsáveis afirmam que “a China está e continuará a desempenhar o seu papel construtivo para alcançar o objetivo da conferência de transformar a ambição em ações, a fim de construir, em conjunto, um Mundo limpo e belo”.