O encontro da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) terminou novamente sem acordo. No entanto, haverá uma nova reunião na próxima terça-feira.
O Ministério da Saúde apresentou esta quinta-feira aos sindicatos uma nova proposta de aumento salarial, que varia entre 9,6% e 12,7% e vai, segundo o ministro, até ao limite do esforço orçamental. «Estou a trabalhar muito seriamente e de absoluta boa-fé para que se chegue a um acordo e um acordo exige duas partes», disse Manuel Pizarro, afirmando que a proposta de aumento de 15% sugerida pelas estruturas sindicais é «insustentável» do ponto de vista orçamental.
Além da grelha salarial, as negociações, que se prolongam há 19 meses, incidiam também sobre outras questões relacionadas com a reposição das 35 horas de trabalho semanais, das 12 horas em serviço de urgência e dos dias de férias, sobre as quais parecia haver já um entendimento para uma implementação faseada ao longo da legislatura.