Os EUA e o Reino Unido pediram a todos os cidadãos dos seus países que deixem o Líbano devido ao aumento da tensão entre Israel e o Hezbollah na zona da fronteira israelo-libanesa. Ambos os países já tinham alertado os seus cidadãos que evitassem viagens para o Líbano e esta quinta-feira recomendaram a todos os que estão no país que saiam.
"Recomendamos aos cidadãos dos EUA, no Líbano, que se preparem para abandonar o país, enquanto ainda há voos comerciais disponíveis", disse a embaixada dos EUA em Beirute em comunicado citado pela agência AFP. Também a embaixada do Reino Unido na capital do Líbano pediu aos britânicos que saiam e ainda que “devem ter cuidado e evitar zonas de manifestações".
Na terça-feira, o Departamento de Estado dos EUA autorizou o pessoal não essencial da embaixada e as suas famílias a deixar o país. Muitos outros países, árabes e ocidentais, têm pedido aos seus cidadãos para saírem do Líbano, devido à imprevisível situação de segurança.
Na quarta-feira tinha sido a Arábia Saudita a pedir aos seus cidadãos para deixar o Líbano "imediatamente” enquanto o Kuwait advertiu para evitar viagens para esse país.França, Alemanha, Canadá e Austrália também alertaram os cidadãos para não viajar para o Líbano, enquanto a Espanha emitiu um aviso contra viagens não essenciais.
O Hezbollah e as forças israelitas têm trocado fogo na zona da fronteira quase todos os dias, desde o ataque terrorista lançado pelo Hamas em 7 de outubro no sul de Israel.