OCDE. Inflação cai para 9,2% em janeiro

OCDE. Inflação cai para 9,2% em janeiro


No caso da inflação na energia, foi atingido o “nível mais baixo desde março de 2021”.


A inflação nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) caiu ligeiramente para 9,2% em janeiro deste ano, depois de ter atingido os 9,4% em dezembro.

Segundo os dados divulgados esta terça-feira pela organização, a descida nos valores da inflação foi registada em metade dos países da OCDE e as taxas de inflação mais altas foram registadas na Hungria, Letónia, Lituânia e Turquia, todas acima dos 20%.

Depois do pico que foi observado em junho do ano passado, a inflação energética continuou a descer no conjunto destes países, “embora a um ritmo mais lento que no mês anterior”. Feitas as contas, atingiu os 16,4% no mês em análise, “o nível mais baixo desde março de 2021” e abaixo dos 18,2% em dezembro.

Na Bélgica, Dinamarca, Itália e Turquia, a desaceleração de preços da energia em janeiro “foi em grande parte explicada pelo forte aumento do índice de preços no consumidor da energia desse mês, ou seja, efeito base”.

Já a inflação dos alimentos caiu para 15,2%, o que compara com os 15,6% de dezembro passado, enquanto a inflação excluindo alimentos e energia “permaneceu estável”.

Ainda no mês em análise, “a inflação permaneceu praticamente estável no G7 como um todo”, tendo aumentado na Alemanha, Japão e, em menor grau, em França, mantendo-se praticamente estável nos Estados Unidos. Itália registou um “declínio acentuado” e o Canadá e o Reino Unido registaram “quedas significativas, mas menos substanciais”.

Na zona euro, a inflação homóloga medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) caiu para 8,7% em janeiro, face aos 9,2% de dezembro. A inflação energética continuou a cair e a alimentar e a inflação excluindo alimentos e energia “aumentou ligeiramente”.

A estimativa rápida do Eurostat para o mês de fevereiro aponta para uma nova redução da inflação na zona euro, “com a inflação energética a cair significativamente, enquanto a inflação excluindo alimentos e energia aumentou ligeiramente”.