Prateleiras vazias, preços a subir. Não há necessidade


Haverá razões para este desespero? Não me parece, pois há muitas alternativas e os produtos que vinham da Ucrânia irão rapidamente ser substituídos pelos da Argentina, Brasil ou Estados Unidos, como já disseram as associações de empresários do setor.


A corrida aos supermercados nacionais já começou e, desta vez, foram os empresários de restauração que ‘limparam’ das prateleiras os óleos alimentares mais baratos. Na sexta-feira passada, por exemplo, numa das grandes superfícies da capital, onde os restaurantes se abastecem, nas filas para as caixas registadoras os carros ‘gigantes’ de compras iam carregados do óleo mais barato e de girassol.

Haverá razões para este desespero? Não me parece, pois há muitas alternativas e os produtos que vinham da Ucrânia irão rapidamente ser substituídos pelos da Argentina, Brasil ou Estados Unidos, como já disseram as associações de empresários do setor.

Sabe-se, no entanto, que os preços têm aumentado e não vão parar de subir e, por isso, muitas pessoas procuram poupar uns euros, abastecendo-se antes desses aumentos. Só que essa corrida aos supermercados está a ajudar ao aumento do preço dos produtos. A pandemia, e agora a guerra, fizeram com que determinadas indústrias tenham tido um aumento exponencial.

Não tenho números, mas acredito que a indústria conserveira há muito que não tinha dois anos tão lucrativos. Nas prateleiras dos hipermercados as latas de atum, sardinhas e afins voam a uma velocidade estonteante. E se é assim com a guerra a tantos milhares de quilómetros, imaginemos o que seria se a guerra estivesse à nossa porta. Sou de uma geração que teve a felicidade de não ter vivido de perto nenhuma guerra. A mais próxima penso que foi na antiga Jugoslávia, mas não tenho memória de ter havido corrida aos supermercados. 

Com a globalização e a guerra em direto nas televisões, é natural que as pessoas tenham receio de que comecem as escassear produtos alimentares, embora isso, para já, me pareça uma miragem. Também antes da Passagem de Ano noticiámos que, devido à falta de contentores, iriam desaparecer muitas bebidas alcoólicas dos supermercados, mas não tenho conhecimento que alguém não tenha entrado com os copos no novo ano, se assim foi esse o seu desejo.

Prateleiras vazias, preços a subir. Não há necessidade


Haverá razões para este desespero? Não me parece, pois há muitas alternativas e os produtos que vinham da Ucrânia irão rapidamente ser substituídos pelos da Argentina, Brasil ou Estados Unidos, como já disseram as associações de empresários do setor.


A corrida aos supermercados nacionais já começou e, desta vez, foram os empresários de restauração que ‘limparam’ das prateleiras os óleos alimentares mais baratos. Na sexta-feira passada, por exemplo, numa das grandes superfícies da capital, onde os restaurantes se abastecem, nas filas para as caixas registadoras os carros ‘gigantes’ de compras iam carregados do óleo mais barato e de girassol.

Haverá razões para este desespero? Não me parece, pois há muitas alternativas e os produtos que vinham da Ucrânia irão rapidamente ser substituídos pelos da Argentina, Brasil ou Estados Unidos, como já disseram as associações de empresários do setor.

Sabe-se, no entanto, que os preços têm aumentado e não vão parar de subir e, por isso, muitas pessoas procuram poupar uns euros, abastecendo-se antes desses aumentos. Só que essa corrida aos supermercados está a ajudar ao aumento do preço dos produtos. A pandemia, e agora a guerra, fizeram com que determinadas indústrias tenham tido um aumento exponencial.

Não tenho números, mas acredito que a indústria conserveira há muito que não tinha dois anos tão lucrativos. Nas prateleiras dos hipermercados as latas de atum, sardinhas e afins voam a uma velocidade estonteante. E se é assim com a guerra a tantos milhares de quilómetros, imaginemos o que seria se a guerra estivesse à nossa porta. Sou de uma geração que teve a felicidade de não ter vivido de perto nenhuma guerra. A mais próxima penso que foi na antiga Jugoslávia, mas não tenho memória de ter havido corrida aos supermercados. 

Com a globalização e a guerra em direto nas televisões, é natural que as pessoas tenham receio de que comecem as escassear produtos alimentares, embora isso, para já, me pareça uma miragem. Também antes da Passagem de Ano noticiámos que, devido à falta de contentores, iriam desaparecer muitas bebidas alcoólicas dos supermercados, mas não tenho conhecimento que alguém não tenha entrado com os copos no novo ano, se assim foi esse o seu desejo.