O presidente do PSD afirmou esta segunda-feira que os dois secretários-gerais que teve enquanto líder "foram condenados na praça pública e absolvidos em tribunal", salientando que "entre acreditar neles ou no Ministério Público" preferiu "obviamente" acreditar nos seus dirigentes, referindo-se não apenas ao caso de José Silvano, absolvido no chamado processo das 'presenças-fantasma' no Parlamento, mas também a Feliciano Barreiras Duarte, o seu primeiro secretário-geral e que se demitiu após notícias sobre falsificação de dados curriculares e morada.
"Tive dois secretários-gerais. Ambos foram condenados na praça pública e absolvidos em tribunal. Ambos viram os seus processos de lana-caprina arrastados três anos para gáudio de políticos e comentadores. Entre acreditar neles ou no Ministério Público, acreditei neles. Obviamente!", escreveu no Twitter o presidente do PSD.
Pouco antes, o atual secretário-geral José Silvano tinha deixado um agradecimento especial a Rui Rio por ter mantido a confiança política e segurado no cargo ao longo dos três anos e meio que durou o processo judicial. "Com outro líder, um líder fraco que ficasse sujeito àquilo que a opinião pública ou a comunicação social dizia, era mais fácil substituir o seu secretário-geral, como tantas vezes foi pressionado, do que continuar a defender o seu secretário-geral até ao fim", afirmou Silvano, em conferência de imprensa, na sede nacional do PSD.
José Silvano e a deputada social-democrata Emília Cerqueira foram absolvidos de crimes de falsidade informática de que estavam acusados no processo das "presenças-fantasma" no Parlamento.
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