Cientistas das universidades de Coimbra, da Beira Interior e de Bolonha e Parma, em Itália, desenvolveram novos sensores de semicondutor de CZT (telureto de cádmio e zinco) para as câmaras dos telescópios de raios X e gama, que serão enviados para o espaço a bordo da Estação Espacial Internacional através da Agência Espacial Europeia (ESA). Se os resultados forem positivos, além da astrofísica, também a medicina poderá beneficiar desta experiência, pois os sensores podem ser usados para detetar tumores.
O objetivo A experiência foi liderada por Rui Curado da Silva, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e investigador no Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, sediado na Universidade de Lisboa. De acordo com o docente, formado em Física pela Universidade de Estrasburgo, em França, “este trabalho não surge do nada”, pois experiências similares já haviam sido feitas em colaboração com investigadores italianos, sendo que as mesmas constituíram no teste de “sensores que são utilizados em telescópios para ver o universo com um comprimento de onda que os nossos olhos não atingem”. Ou seja, para que seja possível “ver coisas que não vemos a olho nu”.
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