Nove da manhã. Avenida da Igreja, freguesia de Alvalade, em Lisboa. É uma hora de trocas: alguns moradores saem para trabalhar, mas os lugares de estacionamento deixados vagos rapidamente são ocupados por aqueles que começam a chegar à avenida que liga a rotunda da Praça de Alvalade à igreja de São João de Brito. Uma vez preenchidos todos os lugares – os oficiais –, começa o estacionamento em segunda fila, com os habituais quatro piscas. Uma prática normal – não só em Alvalade, mas também no resto da capital. No entanto, agora são cada vez mais os relatos de multas e reboques sobretudo na Avenida da Igreja. Dizem que é tolerância zero para Alvalade.
Seja para comprar pão, para ir beber um café, ou até para levantar dinheiro no multibanco, há quem ache que não vale a pena perder 15 minutos – por vezes até mais – para encontrar um lugar de estacionamento. Se quiser cumprir as regras, na maior parte das vezes acaba por demorar mais tempo às voltas para estacionar o carro do que a beber um café ao balcão, por exemplo.
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