Aterro de Valongo. Inspeção do Ambiente confirma existência de três processos em curso

Aterro de Valongo. Inspeção do Ambiente confirma existência de três processos em curso


Informação foi confirmada esta quarta-feira pela Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) ao PAN, que divulgou a informação durante a Comissão do Ambiente, Energia e Ordenamento do Território.


A Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) confirmou esta quarta-feira que existem três processos de contraordenação em curso relativamente ao aterro localizado em Sobrado, Valongo, resultado da última inspeção feita. A informação foi avançada pelo deputado do PAN, André Silva, durante a Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território. Um dos processos está classificado como grave e outro como muito grave. Ao ministro do Ambiente e da Ação Climática, André Silva pediu a “suspensão da atividade” da empresa de gestão de resíduos de Sobrado até correção da situação.

Sobre, por exemplo, o mau cheiro descrito nas denuncias da população de Sobrado, João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente e da Ação Climática, explicou que o mau cheiro resulta do facto de a Câmara Municipal de Valongo “ter barrado” o tratamento de lixiviados na ETAR de Valongo. 

O ministro responsável pela pasta do Ambiente falou durante a manhã desta quarta-feira aos deputados da Comissão do Ambiente sobre os aterros de Valongo e da Azambuja. “Nenhum de nós gosta de aterros e recordo bem um país que só tinha lixeiras”, disse João Pedro Matos Fernandes, lembrando que este “não é um trabalho simples”. E deixou o desafio: “Parece muito claro que tem de haver um compromisso de todos para a construção de uma política de resíduos”.