Os números oficiais das mortes causadas pela passagem do furacão Dorian pelas Bahamas aumentaram de 30 para 43, segundo revelou Erica Wells Cox, porta-voz do primeiro-ministro, ao canal norte-americano NBC News, revelando ainda que, pelo facto de existirem muitos desaparecidos, ser expectável que o número de mortos "aumente significativamente" nos próximos dias.
O furacão Dorian, recorde-se, é o mais forte registado na história do arquipélago, o qual atingiu no domingo. As ilhas Ábaco e Grande Bahama, com ventos até 295 quilómetros por hora e chuvas torrenciais, foram as mais afetadas – o primeiro-ministro Hubert Minnis garante que 60% de Marsh Harbour, a principal cidade das Ábaco, ficou destruída. O aeroporto ficou sob a água, com a pista inundada, e toda a zona parecia um lago, com os ventos fortes e as águas castanhas e lamacentas a destruir ou danificar gravemente milhares de casas, incapacitando a atividade de hospitais e deixando muitas pessoas presas em sótãos.
Na quinta-feira, o Dorian atingiu os estados norte-americanos da Carolina do Norte e do Sul com ventos violentos, tornados e chuvas laterais, causando pelo menos quatro mortes no sudeste dos Estados Unidos (Florida e Carolina do Norte): homens que caíram ou foram eletrocutados quando aparavam árvores ou preparavam as habitações para enfrentarem o furacão.