MotoGP. Miguel Oliveira confiante na Holanda, num circuito de boas memórias

MotoGP. Miguel Oliveira confiante na Holanda, num circuito de boas memórias


O piloto português chega a Assen depois do 12.º lugar na Catalunha. No circuito holandês já subiu duas vezes ao pódio em Moto3.


Miguel Oliveira mostrou-se confiante para o GP Holanda, que arranca hoje com a sessão de treinos no circuito de Assen. E não tem razões para menos. O piloto português (Tech3 KTM) chega à oitava prova da temporada na categoria rainha no 17.o lugar do campeonato, com 12 pontos, quatro deles conquistados na última ronda, disputada na Catalunha, onde foi 12.o classificado. Recorde-se que este resultado é o segundo melhor do almadense na competição depois da 11.a posição alcançada no Grande Prémio da Argentina, na segunda prova do Mundial de velocidade.

Mais: além de chegar a solo holandês com a confiança reforçada após um bom desempenho em Espanha, Miguel Oliveira também sabe que o circuito de Assen é de boas memórias. “Tenho boas memórias do circuito, onde conquistei dois pódios fantásticos em Moto3 [terceiro classificado em 2014 e vitória em 2015]. É um circuito agradável e espero ser competitivo ao longo do fim de semana”, recordou o português. Além destes dois pódios, Oliveira registou ainda um quarto e um sexto lugar em 2013 (Moto3) e 2018 (Moto2), respetivamente.

Como tal, Miguel Oliveira mostrou-se “bastante motivado para um bom resultado”. “Depois do teste que se seguiu à corrida de Barcelona, sinto que demos um passo em frente com a afinação da mota e o entendimento do caminho que temos de seguir”, disse o luso de 24 anos.

Para o dia de hoje estão previstas duas sessões de treinos livres para cada uma das três classes do Mundial de velocidade. No sábado disputa-se a qualificação, e domingo as corridas.

Título mundial? “Cinco anos, máximo” A fazer um boa temporada no seu ano de estreia em MotoGP, Miguel Oliveira já revelou ter metas bastante ambiciosas. O título mundial na classe rainha do motociclismo está, naturalmente, no topo da lista. O piloto português acredita que pode ser campeão dentro de cinco anos e falou do percurso que deverá seguir para atingir o objetivo maior.

“Para já, sei que vou continuar em MotoGP no próximo ano e, como tal, é aproveitar a oportunidade para evoluir na carreira. Quero continuar a aprender a categoria, a mota, e aproveitar as minhas oportunidades para um dia chegar a uma mota com possibilidades de ganhar”, revelou numa palestra concedida no Instituto de Estudos Superiores Egas Moniz, no Monte da Caparica. Por enquanto, “terminar todas as corridas” e “somar o máximo de pontos possível” para retirar o “máximo partido deste primeiro ano de aprendizagem” continuam a ser os grandes desafios numa caminhada que, já assegurou, não tem sido fácil.

Na geral, o piloto espanhol Marc Márquez (Honda) continua a liderar o Mundial, com 140 pontos, seguido pelo italiano Andrea Dovizioso (Ducati), com 103 pontos. O espanhol Alex Rins Navarro (Suzuki) fecha o pódio, com 101 pontos.