A política pública do mar precisa com urgência de desenvolver projetos/eventos abertos, atrativos e de amplo espetro, os quais permitam ao cidadão comum conhecer as atividades que são desenvolvidas, bem como as oportunidades infindáveis que o mar pode reservar-lhes.
O mar, atualmente e no futuro, representa e representará um mar de oportunidades, pois oferece inúmeras e variadas possibilidades de negócio em diversas atividades económicas, seja na produção de produtos para a saúde, beleza, alimentares, equipamentos, transportes, segurança, ambientais, de lazer, entre outros, estáveis e de longa duração.
Este mar português é ainda uma excelente oportunidade de realização social e económica para os nossos concidadãos, pois proporciona também novas soluções de formação e de emprego a que todos podem aspirar.
Sendo também um espaço de risco onde ainda existem muitas fronteiras por desbravar, oferece condições apropriadas para desenvolver o conhecimento, o saber e a investigação, nomeadamente na procura de novas e inovadoras soluções para a sua exploração, defesa ambiental, segurança, uso e lazer.
Urge, portanto, um entendimento dos diversos atores do mar para se promoverem eventos lúdicos que permitam conhecer a sua literacia, as oportunidades de formação, atividades económicas, potencialidades de emprego, gastronomia, projetos de investigação e atividades de lazer e desporto, dando a oportunidade para que o comum dos cidadãos conheça as diversas e amplas potencialidades que o mar já proporciona ou pode vir a proporcionar-lhe.
Assegurando eventos/feiras de amplo espetro, visualmente atrativos, com uma comunicação acessível, lúdicos e apelativos, em espaços abertos e públicos, para promover uma informação dos projetos, propostas e atividades do mar em geral é uma necessidade imperiosa.
Bem assim, criar e apoiar comunicações de fácil compreensão e leitura, com qualidade e objetividade, através dos órgãos de comunicação social é uma prioridade absoluta para que o mar possa ganhar relevo, impacto e importância na sociedade portuguesa.
Captar novos relacionamentos e financiamentos também é essencial. Por isso, convidar para os eventos, workshops e conferências atores institucionais, económicos e sociais que não tenham uma relação direta com o mar é fundamental para a abertura, crescimento e fortalecimento de que esta política pública tanto precisa.
Deste modo, talvez se assegure um futuro para o mar português com um franco desenvolvimento e amplamente reconhecido quer pelos diferentes atores, quer pelos cidadãos em geral.
Gestor e analista de políticas públicas
Escreve quinzenalmente à sexta-feira