Homens que obrigaram vítima a cantar Whitney Houston todo nu foram condenados a 15 anos de prisão

Homens que obrigaram vítima a cantar Whitney Houston todo nu foram condenados a 15 anos de prisão


O tribunal considerou que as humilhações deixaram “marcas duradouras” nas vítimas


Dois homens foram condenados por terem raptado e humilhado um homem que obrigaram a despir-se e a cantar uma música da Whitney Houston “para o seu divertimento".

O caso terá ocorrido na sequência de uma disputa de drogas. Sakhawat Hussain, de 35 anos, e Andre Clarke, de 30, invadiram a casa da vítima, tendo mantido a sua família – a namorada que estava grávida e o filho – presa dentro da casa enquanto torturavam o homem, avança o Independent.

Para além das lesões físicas feitas com recurso a um taco de basebol e a um machado, os dois atacantes chegaram mesmo a entornar água a ferver para cima dos genitais da vítima, enquanto apontavam uma faca à da barriga da sua namorada grávida. Clarke terá mesmo chegado a dizer que iria “tirá-lo à força” (“cut it out”), referindo-se à criança que ela esperava. O bebé acabou por nascer oito dias depois das agressões.

O tribunal condenou Hussain e Clarke a 15 anos de prisão, cada. Segundo a juíza Robin Mairs, o incidente deixou “marcas duradouras” nas vítimas. “Vocês os dois usaram violência como uma forma de controlo. Ameaças e coação foram usadas para garantir obediência. Vocês tiveram nenhum remorso ao infligir medo e terror na vítima e na sua família. Fisicamente e mentalmente, não existe nenhuma questão de que este ataque contínuo e feroz tenha deixado cicatrizes na vítima e irá deixar marcas duradouras”, afirmou.

Em causa estava perto de um quilo de cocaína, levando Hussain a acusar a vítima de lhe ter roubado 300 mil libras (cerca de 343 mil euros) de droga. Os dois agressores invadiram a casa da vítima, que só conseguiu libertar-se pelas quatro da manhã.

“Estes indivíduos estão envolvidos profundamente na criminalidade e nós agradecemos a sentença proferida hoje no tribunal”, disse o Inspetor Mark Catney, da Polícia de West Yorkshire, ao Independent.