Tancos: “O que competia ao governo fazer está feito”

Tancos: “O que competia ao governo fazer está feito”


Primeiro-ministro diz que não há razão para desconfiar do trabalho no Ministério Público


António Costa considerou esta segunda-feira que o governo fez o que lhe competia no processo relativo ao assalto ao paiol de Tancos. O caso remonta a junho de 2017 e o primeiro-ministro não alinhou na pressão do líder do PSD, Rui Rio, sobre a procuradoria-geral da República. "Seria desrespeitador" abordar a investigação em curso, afirmou o primeiro-ministro, em Oeiras, citado pela RTP.

Na rentrée do PSD, em Castelo de Vide, Rui Rio exigiu uma acusação sobre o processo de Tancos e considerou que o governo não tem mais respostas para dar sobre o processo, porque "não sabe". António Costa respondeu: "O que competia ao governo fazer está feito".

Aos jornalistas, António Costa voltou a explicar os procedimentos feitos nas primeiras 48 horas após ter sido dado o alerta de roubo em Tancos: "Nas 48 horas imediatamente seguintes foi possível reunir a Unidade de Combate ao Terrorismo e a secretária-geral do Sistema de Segurança Interna deu garantias de que não havia qualquer risco para a segurança interna do país".

O presidente da República já emitiu dois comunicados a pedir o esclarecimento cabal sobre o que se passou no paiol de Tancos.