Se há feito indesmentível em toda a nossa história, esse é sem dúvida o grande número de individualidades nacionais que, interna e externamente, ao longo de várias épocas, ajudaram e continuam a ajudar a catapultar o nome de Portugal além-fronteiras. Esta tem sido sempre uma das maiores riquezas do país, ganhando ainda maior relevo quando sobretudo comparada com a menor dimensão territorial do mesmo.
Recorrendo a uma frase de autoria alheia, foram portugueses que no passado deram a conhecer novos mundos ao mundo. Ora, no presente, assim continua a ser. Da ciência, passando pela política e chegando ao desporto, temos das mais reputadas personalidades em quase todas as áreas. Dos melhores cientistas, alguns dos melhores quadros universitários da Europa, altas figuras políticas nos maiores e mais relevantes cargos internacionais, cantores vencedores de grandes competições da especialidade e até, quiçá, o melhor jogador da história do futebol. Talvez por isso, e muito bem, todos eles gozem naturalmente do maior reconhecimento coletivo, o que, verdade seja dita, alimenta justificadamente o ego nacional, sentimento que se compreende, agradece e aplaude. Pois bem: esta semana, em Londres, uma das mais influentes e reputadas revistas internacionais destacou um jovem português como uma das mais influentes e promissoras figuras da sua geração. Francisco Rodrigues dos Santos, líder da Juventude Popular e que, nas áreas do direito e da política, foi reconhecido como um quadro de imenso valor, sendo assim um nome a ter em conta no futuro. Curiosamente, a comparar com o destaque mediático dado internamente a outras justas distinções e nomeações feitas a notáveis portugueses/as por esse globo fora, não teve a sua a mesma propagação pública, o que se deve condenar. É claro que o Francisco não ganha certamente os milhões de CR7 nem, hipoteticamente, ao cantar o amor o conseguirá fazer “pelos dois”. Contudo, é de lamentar que aos jovens, aos nossos jovens como o Francisco, quem os valorize sejam os outros, e até aí, cá dentro, quando isso acontece, pouco destaque se dê ao assunto! Força, Francisco! Como se diz agora, és grande!
Escreve à sexta-feira