PSD. Partido Sem Dinâmica


Para quem ideológica e assumidamente se identifica com o espectro político do PSD, começar este artigo não é um exercício fácil. 


Contudo, e porque se considera que só se melhora o que está errado se primeiro se admitirem os erros existentes, urge por isso observar o que se passa no PSD pondo o coração e possíveis facciosismos de parte. Afinal, há que fazer disso uma normalidade na vida, pois o que legitima a crítica aos outros é a capacidade de cada um igualmente se criticar primeiro a si próprio. Não por uma questão de pseudo demonstração de humildade ou rectidão, mas sim, sempre, num esforço de objectividade e pragmatismo.

Nesta medida, na negrura que é hoje, infelizmente, a vida politica e partidária portuguesa, não será certamente errado considerar, que neste começo de 2018, aquilo que poderia trazer alguma luz a essa mesma negrura, poderiam ser as eleições internas à liderança do PSD. Ora já aqui, o leitor mais atento certamente reparou no tempo verbal da palavra “poderiam”. E poderiam porquê? Porque até ao momento não o foram. 

Na senda dos anos de maior austeridade, ainda que hoje o Partido Socialista e os seus apêndices de extrema-esquerda a continuem a praticar, (e não vale a pena quem quer que seja negá-lo, pois os inúmeros aumentos de impostos de ano novo assim o comprovam), o PSD, em muitos momentos por culpa própria e noutros por manifesta inabilidade política, deixou-se ficar refém de uma imagem pública que não é a sua, mas que hoje, ainda que em muitos casos injustamente, lhe acaba por assentar que nem uma luva. 

Analisemos este fenómeno por partes tendo em apreço quatro grandes domínios. A crónica indefinição identitária do PSD, a não renovação dos seus quadros, a sua incapacidade de defender políticas que, mais que nas palavras, representem nos actos, uma verdadeira alternativa política e, por último, a sua incapacidade extrema de falar ao país.

No primeiro domínio, o grande problema do partido é continuar a discutir questiúnculas políticas e não, como deveria ser sua preocupação, política pura e dura. Numa época em que as linhas doutrinárias históricas e tradicionais entre esquerda e direita se esbatem a cada dia, fará assim tanto sentido o PSD andar a discutir se é um partido de esquerda ou de direita? Este debate até pode ser interessante. Mas a sê-lo, é internamente e apenas na óptica da sua militância. No entanto, se o partido já viu que apenas o voto dessa militância não lhe chega para governar, e se aquilo que o PSD precisa realmente, é de reconquistar o país, voltando a demonstrar merecer a força que em tempos este já lhe deu, da óptica nacional, este debate torna-se estéril. Sobretudo, quando historicamente qualquer português sabe que o “target” eleitoral que fez do PSD o grande partido que é, nunca foi verdadeiramente nem o de direita nem o de esquerda, mas sim o de centro. 

Ora a ser assim, e é, aquilo que os candidatos à liderança do partido necessitam realmente de explicar ao país, é no que é que o projeto por si liderado se distingue com clareza das políticas executadas pelo actual executivo. E aí, uma vez mais, é notório que o país continua manifestamente pouco esclarecido. Admite-se neste ponto, que alguns possam defender que esse trabalho fica para mais tarde e a cargo exclusivo do líder eleito quando se candidatar a primeiro-ministro. Mas será assim? Ou deverá ser assim? Crê-se que não. Os portugueses estão ávidos de novos projectos, de novas linhas governativas. E a possível identificação com elas nasce no momento destas candidaturas, muito dificilmente depois.

Aqui chegados, surge o segundo grande domínio de observação inicialmente indicado, que de resto é um problema comum a todos os partidos, e que, igualmente nestas eleições internas do PSD também está presente. Como é que se podem apresentar projectos políticos coesos para futuro, quando a maioria dos nomes que os sustentam continuam a ser os do passado? Não quer dizer que muitos desses nomes não sejam válidos! Não quer dizer que muitos desses nomes não mereçam o respeito do partido e do país! Merecem! Mas um político é como um artista. Tem a sua época. E por ter a sua época tem que saber sentir que aos olhos do cidadão comum, “cromos repetidos não enchem caderneta”. 

De resto, do que até agora se vai percebendo, nestas eleições internas, é aqui que surge o maior trunfo de Rui Rio face a Santana Lopes. É um homem com uma passagem digna e séria pela câmara do Porto, (não se estando com isto a dizer que Santana Lopes não as teve pelas câmaras por onde passou), nunca exerceu qualquer cargo de suma relevância em qualquer executivo, e, portanto, só por isso, legitimamente, cria em seu redor uma certa aura de novidade, que na sua essência, e aos olhos do eleitorado indefinido e não partidário, (que é o que faz ganhar eleições), certamente lhe dará alguma vantagem num hipotético confronto legislativo com António Costa.

Mas ainda nesta lógica, a novidade não pode estar só na pessoa do líder partidário. Essa novidade, tem de ser extensível a toda a equipa que o pretenda rodear. Ora esta necessidade colide grosseiramente com outro drama da política portuguesa. Actualmente, todos os partidos com assento parlamentar (sem excepção) são constituídos apenas por dois tipos de políticos. Os que não tendo outra fonte de rendimento se têm assim de eternizar nos seus cargos para o manter, e os, cujo vencimento lhes é tão indiferente, que apenas lá os segura, pela expectativa das portas que ser político lhes possa abrir.

Não se está com isto a dizer que todos os políticos não são sérios! Não se está com isto a dizer que todos os políticos do PSD actual são incompetentes! Não se está com isto a defender uma espécie de guerra intergeracional entre as gerações políticas mais antigas e as mais recentes! Contudo, a verdadeira mudança que o PSD tanto apregoa representar não pode ser um mero exercício de “manicure”. Para ser credível tem que ser profundo!

Ora o PSD é, neste momento, o partido que maior obrigação tem de mudar esta realidade. Há uns anos, um dos lemas do partido era ser aquele que continha o que de melhor havia na sociedade civil. Hoje será? Onde anda esse lema? Linhas concretas, onde anda a sociedade civil em ambas as candidaturas que agora vão a votos? 

Certamente de novo alguns, e compreensivelmente poderão dizer: “Calma! Agora são as eleições internas e depois logo aparecem as equipas”. Novo erro. Já devia haver sangue novo presente, mesmo que por ventura cargos e lugares ainda não estivessem distribuídos. Pessoas novas, novas caras, não só carreiristas políticos mas cidadãos de reconhecido mérito que assim acrescentassem valor ao partido e que capitalizassem a atenção da sociedade. Renovação não é outra coisa senão isto! E isto não se está a verificar! Portanto, em segundo lugar, a renovação dos partidos tem de ser física e não apenas na base da “conversa fiada”. 

E assim chegamos ao terceiro domínio de observação. Qualquer partido que deseje ser governo no futuro, não pode publicamente criticar e apontar o dedo a quem actualmente governa, e depois, nos momentos chave e em que podia marcar a diferença, optar por não o fazer. Um exemplo do que se fala? É simples. O PSD nunca poderia sequer ter compactuado com a feitura da lei sobre o financiamento dos partidos nos moldes em que a mesma foi realizada, quanto mais, ter, alegadamente, um dos seus quadros como primeiro subscritor da mesma. Não pode! É pura demagogia!
É certo que todos os partidos, como se sabe, estão falidos, mas já diz o velho adágio que quando se acabam os anéis que possam ficar pelo menos os dedos. Ainda que falidos, que sejam corajosos em optar pelo certo. Nunca pelo cómodo. Como é que um partido que tanto obrigou os Portugueses a apertar o cinto, lhes consegue justificar depois uma lei contrária a essa doutrina? Não é possível! 

Como é que um partido que assumiu publicamente que muito poucos seriam os casos em que votaria favoravelmente aos projetos legislativos apresentados por este executivo, consegue explicar que desses poucos casos, um deles, tenha sido o voto favorável ao aumento do dinheirinho que entra nos cofres dos partidos? Não é compreensível aos olhos do cidadão! Não é compreensível nem sequer admissível! Perguntarão de novo alguns: “mas o que têm os candidatos à liderança a ver com isso se nenhum deles neste momento lá está?”

Terem até não têm de facto nada, mas o que deveriam ter feito, imediata e convictamente, seria dizer que uma vez lá chegando, iriam alterar a posição do partido face a esta lei. É certo que ambos os candidatos, cada um ao seu estilo, lá foram dando nesta matéria, “uma no cravo e outra na ferradura”. Mas não chega! Deveriam ter-se demarcado desta patacoada sem medos ou pudores! Assim não acontecendo, é por tudo isto que o PSD é neste momento, frisa-se, neste momento, um partido sem dinâmica. Perante isto, chega o quarto e último domínio de observação.

A manifesta incapacidade do PSD em comunicar com o país. A manifesta incapacidade de explicar ao que vem, porque vem, o que quer, como quer, porque quer e para que quer. É que nos últimos anos ninguém neste país percebeu o comportamento do PSD, e é expectável que esta realidade assim se mantenha. A política dentro de portas tem de ser obviamente técnica, formal, erudita até, mas, fora delas, tem de se tornar “terra a terra”. E o PSD tem de fazer sentir-se não como um conjunto de tecnocratas dotados de extrema eloquência e oratória, mas sim, como o partido que pretende melhor representar o povo, nunca esquecendo que dele faz parte. Nisto, e acautela-se, apenas nisto, por amor de Deus aprendam com o PS.

Hoje, em Janeiro de 2018, o PSD continua como em Dezembro de 2017, um partido sem dinâmica. Falta chispa, falta garra, falta determinação, falta arrojo, falta vigor, falta alma, falta uma identidade própria que represente uma verdadeira mudança para futuro do país, país esse, que dela está sedento.


PSD. Partido Sem Dinâmica


Para quem ideológica e assumidamente se identifica com o espectro político do PSD, começar este artigo não é um exercício fácil. 


Contudo, e porque se considera que só se melhora o que está errado se primeiro se admitirem os erros existentes, urge por isso observar o que se passa no PSD pondo o coração e possíveis facciosismos de parte. Afinal, há que fazer disso uma normalidade na vida, pois o que legitima a crítica aos outros é a capacidade de cada um igualmente se criticar primeiro a si próprio. Não por uma questão de pseudo demonstração de humildade ou rectidão, mas sim, sempre, num esforço de objectividade e pragmatismo.

Nesta medida, na negrura que é hoje, infelizmente, a vida politica e partidária portuguesa, não será certamente errado considerar, que neste começo de 2018, aquilo que poderia trazer alguma luz a essa mesma negrura, poderiam ser as eleições internas à liderança do PSD. Ora já aqui, o leitor mais atento certamente reparou no tempo verbal da palavra “poderiam”. E poderiam porquê? Porque até ao momento não o foram. 

Na senda dos anos de maior austeridade, ainda que hoje o Partido Socialista e os seus apêndices de extrema-esquerda a continuem a praticar, (e não vale a pena quem quer que seja negá-lo, pois os inúmeros aumentos de impostos de ano novo assim o comprovam), o PSD, em muitos momentos por culpa própria e noutros por manifesta inabilidade política, deixou-se ficar refém de uma imagem pública que não é a sua, mas que hoje, ainda que em muitos casos injustamente, lhe acaba por assentar que nem uma luva. 

Analisemos este fenómeno por partes tendo em apreço quatro grandes domínios. A crónica indefinição identitária do PSD, a não renovação dos seus quadros, a sua incapacidade de defender políticas que, mais que nas palavras, representem nos actos, uma verdadeira alternativa política e, por último, a sua incapacidade extrema de falar ao país.

No primeiro domínio, o grande problema do partido é continuar a discutir questiúnculas políticas e não, como deveria ser sua preocupação, política pura e dura. Numa época em que as linhas doutrinárias históricas e tradicionais entre esquerda e direita se esbatem a cada dia, fará assim tanto sentido o PSD andar a discutir se é um partido de esquerda ou de direita? Este debate até pode ser interessante. Mas a sê-lo, é internamente e apenas na óptica da sua militância. No entanto, se o partido já viu que apenas o voto dessa militância não lhe chega para governar, e se aquilo que o PSD precisa realmente, é de reconquistar o país, voltando a demonstrar merecer a força que em tempos este já lhe deu, da óptica nacional, este debate torna-se estéril. Sobretudo, quando historicamente qualquer português sabe que o “target” eleitoral que fez do PSD o grande partido que é, nunca foi verdadeiramente nem o de direita nem o de esquerda, mas sim o de centro. 

Ora a ser assim, e é, aquilo que os candidatos à liderança do partido necessitam realmente de explicar ao país, é no que é que o projeto por si liderado se distingue com clareza das políticas executadas pelo actual executivo. E aí, uma vez mais, é notório que o país continua manifestamente pouco esclarecido. Admite-se neste ponto, que alguns possam defender que esse trabalho fica para mais tarde e a cargo exclusivo do líder eleito quando se candidatar a primeiro-ministro. Mas será assim? Ou deverá ser assim? Crê-se que não. Os portugueses estão ávidos de novos projectos, de novas linhas governativas. E a possível identificação com elas nasce no momento destas candidaturas, muito dificilmente depois.

Aqui chegados, surge o segundo grande domínio de observação inicialmente indicado, que de resto é um problema comum a todos os partidos, e que, igualmente nestas eleições internas do PSD também está presente. Como é que se podem apresentar projectos políticos coesos para futuro, quando a maioria dos nomes que os sustentam continuam a ser os do passado? Não quer dizer que muitos desses nomes não sejam válidos! Não quer dizer que muitos desses nomes não mereçam o respeito do partido e do país! Merecem! Mas um político é como um artista. Tem a sua época. E por ter a sua época tem que saber sentir que aos olhos do cidadão comum, “cromos repetidos não enchem caderneta”. 

De resto, do que até agora se vai percebendo, nestas eleições internas, é aqui que surge o maior trunfo de Rui Rio face a Santana Lopes. É um homem com uma passagem digna e séria pela câmara do Porto, (não se estando com isto a dizer que Santana Lopes não as teve pelas câmaras por onde passou), nunca exerceu qualquer cargo de suma relevância em qualquer executivo, e, portanto, só por isso, legitimamente, cria em seu redor uma certa aura de novidade, que na sua essência, e aos olhos do eleitorado indefinido e não partidário, (que é o que faz ganhar eleições), certamente lhe dará alguma vantagem num hipotético confronto legislativo com António Costa.

Mas ainda nesta lógica, a novidade não pode estar só na pessoa do líder partidário. Essa novidade, tem de ser extensível a toda a equipa que o pretenda rodear. Ora esta necessidade colide grosseiramente com outro drama da política portuguesa. Actualmente, todos os partidos com assento parlamentar (sem excepção) são constituídos apenas por dois tipos de políticos. Os que não tendo outra fonte de rendimento se têm assim de eternizar nos seus cargos para o manter, e os, cujo vencimento lhes é tão indiferente, que apenas lá os segura, pela expectativa das portas que ser político lhes possa abrir.

Não se está com isto a dizer que todos os políticos não são sérios! Não se está com isto a dizer que todos os políticos do PSD actual são incompetentes! Não se está com isto a defender uma espécie de guerra intergeracional entre as gerações políticas mais antigas e as mais recentes! Contudo, a verdadeira mudança que o PSD tanto apregoa representar não pode ser um mero exercício de “manicure”. Para ser credível tem que ser profundo!

Ora o PSD é, neste momento, o partido que maior obrigação tem de mudar esta realidade. Há uns anos, um dos lemas do partido era ser aquele que continha o que de melhor havia na sociedade civil. Hoje será? Onde anda esse lema? Linhas concretas, onde anda a sociedade civil em ambas as candidaturas que agora vão a votos? 

Certamente de novo alguns, e compreensivelmente poderão dizer: “Calma! Agora são as eleições internas e depois logo aparecem as equipas”. Novo erro. Já devia haver sangue novo presente, mesmo que por ventura cargos e lugares ainda não estivessem distribuídos. Pessoas novas, novas caras, não só carreiristas políticos mas cidadãos de reconhecido mérito que assim acrescentassem valor ao partido e que capitalizassem a atenção da sociedade. Renovação não é outra coisa senão isto! E isto não se está a verificar! Portanto, em segundo lugar, a renovação dos partidos tem de ser física e não apenas na base da “conversa fiada”. 

E assim chegamos ao terceiro domínio de observação. Qualquer partido que deseje ser governo no futuro, não pode publicamente criticar e apontar o dedo a quem actualmente governa, e depois, nos momentos chave e em que podia marcar a diferença, optar por não o fazer. Um exemplo do que se fala? É simples. O PSD nunca poderia sequer ter compactuado com a feitura da lei sobre o financiamento dos partidos nos moldes em que a mesma foi realizada, quanto mais, ter, alegadamente, um dos seus quadros como primeiro subscritor da mesma. Não pode! É pura demagogia!
É certo que todos os partidos, como se sabe, estão falidos, mas já diz o velho adágio que quando se acabam os anéis que possam ficar pelo menos os dedos. Ainda que falidos, que sejam corajosos em optar pelo certo. Nunca pelo cómodo. Como é que um partido que tanto obrigou os Portugueses a apertar o cinto, lhes consegue justificar depois uma lei contrária a essa doutrina? Não é possível! 

Como é que um partido que assumiu publicamente que muito poucos seriam os casos em que votaria favoravelmente aos projetos legislativos apresentados por este executivo, consegue explicar que desses poucos casos, um deles, tenha sido o voto favorável ao aumento do dinheirinho que entra nos cofres dos partidos? Não é compreensível aos olhos do cidadão! Não é compreensível nem sequer admissível! Perguntarão de novo alguns: “mas o que têm os candidatos à liderança a ver com isso se nenhum deles neste momento lá está?”

Terem até não têm de facto nada, mas o que deveriam ter feito, imediata e convictamente, seria dizer que uma vez lá chegando, iriam alterar a posição do partido face a esta lei. É certo que ambos os candidatos, cada um ao seu estilo, lá foram dando nesta matéria, “uma no cravo e outra na ferradura”. Mas não chega! Deveriam ter-se demarcado desta patacoada sem medos ou pudores! Assim não acontecendo, é por tudo isto que o PSD é neste momento, frisa-se, neste momento, um partido sem dinâmica. Perante isto, chega o quarto e último domínio de observação.

A manifesta incapacidade do PSD em comunicar com o país. A manifesta incapacidade de explicar ao que vem, porque vem, o que quer, como quer, porque quer e para que quer. É que nos últimos anos ninguém neste país percebeu o comportamento do PSD, e é expectável que esta realidade assim se mantenha. A política dentro de portas tem de ser obviamente técnica, formal, erudita até, mas, fora delas, tem de se tornar “terra a terra”. E o PSD tem de fazer sentir-se não como um conjunto de tecnocratas dotados de extrema eloquência e oratória, mas sim, como o partido que pretende melhor representar o povo, nunca esquecendo que dele faz parte. Nisto, e acautela-se, apenas nisto, por amor de Deus aprendam com o PS.

Hoje, em Janeiro de 2018, o PSD continua como em Dezembro de 2017, um partido sem dinâmica. Falta chispa, falta garra, falta determinação, falta arrojo, falta vigor, falta alma, falta uma identidade própria que represente uma verdadeira mudança para futuro do país, país esse, que dela está sedento.