Trump, Jerusalém e a derrota dos antissemitas


O presidente dos EUA mostrou no dia 6 de dezembro que não tem medo de enfrentar os antissemitas, vivam eles em Nova Iorque, Londres, Paris, Ancara ou Teerão. O antissemitismo sofreu uma enorme derrota com a histórica decisão de reconhecer Jerusalém como a capital eterna de Israel


O chamado processo de paz entre Israel e os palestinianos dura há séculos sem quaisquer resultados. A chamada comunidade internacional decidiu encontrar uma solução inviável com a história dos dois Estados e uma capital, Jerusalém, dividida. Acontece que de um lado está uma democracia consolidada, a única do Médio Oriente, e, do outro, terroristas, uns reciclados em falsos democratas, como a velha OLP do falecido Arafat, e outros no ativo, como o Hamas. Logo, a teoria dos dois Estados é uma mistificação da realidade. Um Estado democrático não pode ter como vizinho um Estado terrorista. A partir daqui não faz qualquer sentido falar de uma Jerusalém dividida em duas capitais, uma do Estado democrático, outra do Estado terrorista.

Em vez de sofismas e mentiras, vale a pena, como Trump fez no histórico dia 6 de dezembro, pôr o dedo na ferida e falar verdade, atirando para o lixo com as falsas lamúrias da chamada comunidade internacional, com a ONU à cabeça, para já não falar dos indigentes partidos nacionais que votaram logo a seguir um voto de protesto contra a acertada e corajosa decisão do melhor presidente norte-americano dos últimos 30 anos, depois dos brilhantes mandatos de Ronald Reagan.

Toda a histeria em torno dos chamados direitos dos palestinianos e do chamado Estado palestiniano é como a velha história do gato escondido com o rabo de fora. No fundo, trata-se de um profundo sentimento antissemita. Sim, alminhas indignadas com Trump, com Israel e com Netanyahu. O mundo árabe, o mundo muçulmano e a Europa ainda não engoliram a criação do Estado de Israel, ainda não engoliram a sua vitória na Guerra da Independência em 1948, ainda não engoliram a sua estrondosa vitória na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e ainda não engoliram a derrota do Egito, Síria e Jordânia na Guerra do Yom Kippur, em 1973.

E muito menos engolem o facto de Israel ser um Estado democrático com uma economia do Primeiro Mundo, rodeado de países do Quarto Mundo.

O mundo árabe, que sonha com a destruição de Israel, sempre contou com a solidariedade desta Europa podre que engoliu sem água os nazis, renasceu das cinzas com o dinheiro dos Estados Unidos e anda, qual alma penada em bicos dos pés, a despejar milhões de milhões nas mãos dos terroristas corruptos e a votar a favor de todas as resoluções da ONU contra Israel, na esperança de ver o Estado judeu enfraquecido ou mesmo destruído.

Acontece que, agora, na Casa Branca está um grande estadista chamado Donald Trump, que inverteu por completo a política antissemita dessa desgraça para os Estados Unidos e para o mundo chamada Obama, Barack Obama, o pior presidente norte-americano que a história conheceu. Jerusalém, reunificada em 1967 na Guerra dos Seis Dias, foi, é e sempre será a capital de Israel.

O chamado processo de paz não é afetado por uma razão simples: não existe. E Trump, com esta decisão histórica, mostra que é capaz de enfrentar os antissemitas deste mundo, dentro e fora dos EUA. Como enfrentou o Daesh neste primeiro ano do seu primeiro mandato na Casa Branca, depois de cinco anos em que o tal Obama andou a combater o regime de Assad e a alimentar os terroristas do agora defunto Estado Islâmico.

Esta decisão de Trump deixou os democratas, mais uma vez, de calças na mão. Os derrotados de 2016, incluindo a comunicação social americana, andam aos gritinhos nos seus jornais, rádios e televisões. Julgam que a opinião pública americana é estúpida ou tem falta de memória. Não tem. Os mesmos senhores e senhoras que andam agora a rasgar as vestes andaram a prometer o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel em todas as campanhas eleitorais, com o objetivo de caçar votos e dinheiro na fortíssima comunidade judaica. Para enganarem o povo, inventaram em 1995 uma lei que obrigava os presidentes a renunciarem a essa decisão de seis em seis meses. O ridículo acabou agora com Trump que, ao contrário dos outros, cumpriu o que prometeu em campanha eleitoral.

Como cumpriu na maior reforma fiscal dos EUA nos últimos 30 anos, na decisão de banir os vistos para seis países muçulmanos, confirmada agora pelo Supremo Tribunal, na denúncia do criminoso acordo nuclear com o Irão, na saída do acordo climático de Paris, da UNESCO, da política migratória das Nações Unidas, como vai cumprir no plano das infraestruturas, no muro com o México, no fim da desastrosa política de saúde de Obama e na revisão e denúncia de acordos comerciais ruinosos para os EUA.

Bem podem os derrotados de 2016 cavalgar a caça às bruxas alimentada por membros do FBI que branquearam Hillary no caso dos emails e dos negócios da sua fundação, bem podem os jornalistas democratas da nojenta imprensa americana inventar notícias de dia e de noite.

Trump, para bem dos EUA, de Israel e do mundo, veio para ficar. Trump, para bem dos EUA, de Israel e do mundo, vai continuar a atirar pedras para o pântano. Com Trump, para bem dos EUA, de Israel e do mundo, a economia americana cresce, o emprego bate recordes, a política e as mentalidades estão a mudar. Com Trump, há um novo mundo a nascer. Para desespero e raiva dos que gostam de chafurdar na lama, na mentira, na hipocrisia, no pensamento único e na imbecilidade do politicamente correto.

Jornalista