O encontro da segunda volta do grupo 5 da Libertadores, entre Palmeiras e Peñarol, reservou exatamente aquilo que se esperava depois da jornada anterior: cenas lamentáveis entre as duas equipas. No Brasil, o Verdão havia vencido por 3-2, mas ficaram célebres as palavras de Felipe Melo após o apito final, onde acusou o uruguaio Gastón Rodríguez de insultos racistas durante o jogo.
Desta feira, Felipe Melo voltou a estar no centro da polémica. Em campo, o Palmeiras venceu novamente, e pelo mesmo resultado, adiantando-se na liderança do grupo, com dez pontos em quatro jogos. O problema foi depois: assim que soou o apito final do árbitro, os jogadores das duas equipas envolveram-se em confrontos. Tudo terá começado com uma discussão entre o guarda-redes Fernando Prass, antigo jogador da União de Leiria, e um adversário. Como é habitual em situações deste tipo, Felipe Melo entrou na confusão, acabando por dar vários passos atrás quando confrontado pelo suplente uruguaio Matías Mier. A uma determinada altura, porém, o internacional brasileiro parou de recuar… e deu um soco na cara do adversário.
A partir daí, a situação descambou, com Felipe Melo e os restantes colegas a sair do campo sob proteção policial… ou algo do género. Quando as coisas já pareciam estar a ficar sanadas no relvado, eis que começam confrontos entre os adeptos dos dois clubes nas bancadas. Cenas lamentáveis, mas cada vez mais habituais nos estádios de futebol.