Na véspera do encerramento do 127º. Curso de Comandos, que termina amanhã, a Associação de Comandos emitiu um comunicado em que lamenta a “forma excessiva como foram tratados os militares Comandos pela Procuradoria-Geral da República, antes de serem ouvidos pelo Juiz de Instrução Criminal”.
No texto, a associação reitera a solidariedade “com os familiares dos instruendos falecidos” mas também com o “Regimento de Comandos”. A missiva enviada às redações e assinada pelo presidente da Associação Nacional de Comandos, José Lobo do Amaral, e por José Luíz Pinto Ramalho, presidente do Conselho Superior, prossegue sublinhando que os comandos merecem mais respeito. “As Forças Armadas em geral e os Comandos em particular, são credores de mais respeito pela Procuradoria-Geral da República, devendo ter sido ponderada a linguagem excessiva e desajustada, relativa aos militares envolvidos no processo, para além do procedimento desproporcionado que foi adotado para a sua audição pelo juiz.”, diz a associação.
A Associação Nacional de Comandos considera ainda que cabe “à cadeia de comando militar que cumpre e só a ela eleger as modalidades de apresentação dos militares aos tribunais”, pelo que “ao Ministério Público não será legítimo um procedimento distinto e frisante”