Desde o massacre no “Charlie Hebdo” morreram mais de 1400 pessoas, ficando feridas mais de 2500, em ataques terroristas do Daesh/EI. Dezanove meses de ataques em todo o mundo. Da Síria aos Estados Unidos, do Iémen à Dinamarca.
Não há pior vergonha do que tolerarmos a imbecilidade alheia. A patetice de um nosso representante que vive à custa dos nossos impostos e a quem, no mínimo, seria exigível comportar-se com um certo recato e dignidade.
O deputado madeirense, ao mostrar a bandeira do Daesh numa cerimonia oficial, para além de um ilícito criminal grave, é uma alarvidade que atenta não apenas contra as instituições, mas sobretudo contra todos aqueles que, tal como nós, defendem intrinsecamente a liberdade e o modo de organização social em que vivemos.
José Manuel Coelho é um imbecil. Um pateta. E nós não podemos ser tolerantes para com estes desqualificados mentais. São tipos como este que põem em causa a nossa segurança e o nosso bem-estar, já tão vulnerável perante estes fenómenos de terrorismo moderno e transnacional.
Espero que o inquérito do MP se traduza numa acusação contundente e que o imbecil se veja nas malhas da justiça o mais rapidamente possível, para que sirva de exemplo e aprenda a respeitar a memória das vítimas destes terríveis incidentes.
Quando estão em causa ilícitos criminais que atentam contra a dignidade da pessoa humana, que apelam ao terrorismo e ao crime organizado, poucas são as garantias processuais penais que se sobrepõem. Pelo interesse da comunidade e pelo sentimento de justiça que devem suscitar.
Que o imbecil se torne um exemplo, mostrando que há limites para tudo, até para a contestação ao regime que, conquanto se trate de um direito fundamental, quando colide com direitos fundamentais de rácio superior jamais pode prevalecer.
Deputado. Escreve à segunda-feira