A internet é uma arma e há cada vez mais pessoas a usá–la para os mais diversos fins, até mesmo por quem quer assumir publicamente a sua orientação sexual.
Entre os meses de outubro de 2014 e 2015, foram 800 mil as pessoas que mudaram a opção sexual no perfil do Facebook, número três vezes superior ao registado um ano antes.
Segundo dados oficiais do Facebook a que o i teve acesso, em junho do ano passado já eram mais de seis milhões de norte-americanos que se identificavam na rede social como gay, lésbica, bissexual ou transgénero, e pelo menos um milhão de pessoas nos Estados Unidos tinham aderido a um grupo de apoio à comunidade LGBT.
Estes foram números revelados pela empresa, como consequência da aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país. Em jeito de comemoração, a rede social disponibilizou a opção de alterar a foto de perfil para que esta ganhasse um filtro colorido. Mais de 26 milhões de pessoas em todo o mundo usaram as cores da bandeira LGBT como marca de água das suas fotos de perfil.
Também a Google aproveitou a ocasião para colorir as suas páginas. Quem pesquisasse pela expressão “gay marriage” (casamento gay em português) encontrava uma página decorada com as cores da causa. Já o Twitter pôs na mão do robô que lhe serve de símbolo uma bandeira de apoio à comunidade gay.