O ogre, a senhora da limpeza e o velhinho


O que se conta aqui remete para o que se passou na história recente de Portugal. Um país que tinha futuro encontra-se agora nas mãos de uma esquerda irresponsável, usurpadora e malcheirosa


Imaginem que viviam num reino não muito longínquo, podemos até designá–lo como Pertogal, onde tudo corria bem: as pessoas andavam sempre sorridentes e felizes, esforçavam-se por merecer um futuro melhor e as birras tinham sido abolidas. À frente do reino estava o legítimo herdeiro dos bons valores de Pertogal: um rei que era mais um pai porque sabia dizer não quando era necessário, e tudo isso porque os vassalos, pela sua condição de vassalos, eram pessoas rudes e menores em relação ao suserano e precisavam que lhes dissessem quando e como deviam ser felizes. O idílio, portanto.

Certo dia, podemos dizer que foi num 4 de Outubro, para facilitar, o legítimo rei pede aos seus vassalos, num ato de empatia, para que se dirijam ao palácio e escrevam num papel o quanto gostam dele. Foi esmagador. A maior parte dos que sabiam escrever disseram que o rei era o melhor de sempre. No entanto, alguns disseram que preferiam ter um ogre no trono. Outros, ainda em menor número, disseram que queriam, pasme-se, uma mulher; ainda por cima, empregada de limpeza. Mas não ficava por aqui. Houve ainda pessoas que disseram que queriam um ancião, que todos pensavam que já havia falecido. Separados, constituíam uma força inexpressiva. Juntos, poderiam tomar o poder, mas esta hipótese era impensável. Um ogre, uma empregada de limpeza e um ancião nunca se entenderam em nenhuma história de ficção anterior a esta. Vai contra as premissas dos Drs. Grimm, do Dr. Perrault e do Dr. Esopo. O rei amado estava seguro.

Entretanto, o ogre ouviu falar dos benefícios do poder. Ele sabia que um outro ogre já havia governado Pertogal num outro tempo e que jazia agora, por ter deixado o reino numa lástima, nas masmorras do palácio. O ogre sentiu uma ânsia de continuar o trabalho desse ogre seu antecessor. Para isso, teria de falar com a empregada de limpeza e com o ancião. O reino estava em perigo. A empregada de limpeza exigiu:

– Man, apoio-te se nos deres produtos de limpeza que emitem gases e que, depois de inalados, deixam a nossa comunidade de técnicas de higienização todas felizes.

O ancião, numa linguagem de outro tempo e cheia de repetições, como é apanágio dos velhinhos, também exigiu:

– Pá, é preciso é subsídios para toda a gente, ouviste, camarada?

Eram exigências que colocariam em risco o futuro de Pertogal, mas o ogre cedeu. Queria poder. E assim foi. No palácio, seguro de que os súbditos o queriam para sempre, o rei amado viu uma turba de pessoas malvestidas, mal penteadas e malcheirosas a dirigirem-se ao seu encontro. O rei enfrentou os usurpadores, mas perdeu para os três. Fugiu e tornou-se o primeiro rei legítimo a viver nos arrabaldes do palácio.

Não se apoquentem porque nem tudo estava perdido. Um pajem esbelto, inteligente e de boa estirpe, leal ao rei amado e aos valores fundamentais do reino, percebeu o que estava a acontecer e não seguiu com o rei para o exílio. Manteve-se perto do palácio e abriu uma loja clandestina de disseminação de panfletos com dicas de bons costumes e moral elevada para o reino. Enquanto os cães iam desaparecendo do reino, para se tornarem o prato principal dos banquetes de ogres, senhoras da limpeza e velhinhos; enquanto os usurpadores sangravam o erário público; enquanto os súbditos sucumbiam à subsidiodependência em detrimento do trabalho digno, os vassalos inteligentes ganhavam alento nas palavras do brilhante pajem. Havia uma luz ao fundo do túnel.

Esta história está a meio, mas a caminho de um final feliz.

Como pragmático, não gosto de interpretações nem de metáforas. O que se contou aqui remete para o que se passou na história recente de Portugal. Um país que tinha futuro encontra-se agora nas mãos de uma esquerda irresponsável, usurpadora e malcheirosa. Mas há solução. As pessoas que me têm lido sentem esperança na recondução do país ao caminho que foi traçado pelo Dr. Passos Coelho. E que será ainda melhor quando estiver eu como timoneiro da nossa pátria. Viva Portugal! Viva Eu! Viva o Jovem Conservador de Direita!

O melhor comentador da atualidade 


O ogre, a senhora da limpeza e o velhinho


O que se conta aqui remete para o que se passou na história recente de Portugal. Um país que tinha futuro encontra-se agora nas mãos de uma esquerda irresponsável, usurpadora e malcheirosa


Imaginem que viviam num reino não muito longínquo, podemos até designá–lo como Pertogal, onde tudo corria bem: as pessoas andavam sempre sorridentes e felizes, esforçavam-se por merecer um futuro melhor e as birras tinham sido abolidas. À frente do reino estava o legítimo herdeiro dos bons valores de Pertogal: um rei que era mais um pai porque sabia dizer não quando era necessário, e tudo isso porque os vassalos, pela sua condição de vassalos, eram pessoas rudes e menores em relação ao suserano e precisavam que lhes dissessem quando e como deviam ser felizes. O idílio, portanto.

Certo dia, podemos dizer que foi num 4 de Outubro, para facilitar, o legítimo rei pede aos seus vassalos, num ato de empatia, para que se dirijam ao palácio e escrevam num papel o quanto gostam dele. Foi esmagador. A maior parte dos que sabiam escrever disseram que o rei era o melhor de sempre. No entanto, alguns disseram que preferiam ter um ogre no trono. Outros, ainda em menor número, disseram que queriam, pasme-se, uma mulher; ainda por cima, empregada de limpeza. Mas não ficava por aqui. Houve ainda pessoas que disseram que queriam um ancião, que todos pensavam que já havia falecido. Separados, constituíam uma força inexpressiva. Juntos, poderiam tomar o poder, mas esta hipótese era impensável. Um ogre, uma empregada de limpeza e um ancião nunca se entenderam em nenhuma história de ficção anterior a esta. Vai contra as premissas dos Drs. Grimm, do Dr. Perrault e do Dr. Esopo. O rei amado estava seguro.

Entretanto, o ogre ouviu falar dos benefícios do poder. Ele sabia que um outro ogre já havia governado Pertogal num outro tempo e que jazia agora, por ter deixado o reino numa lástima, nas masmorras do palácio. O ogre sentiu uma ânsia de continuar o trabalho desse ogre seu antecessor. Para isso, teria de falar com a empregada de limpeza e com o ancião. O reino estava em perigo. A empregada de limpeza exigiu:

– Man, apoio-te se nos deres produtos de limpeza que emitem gases e que, depois de inalados, deixam a nossa comunidade de técnicas de higienização todas felizes.

O ancião, numa linguagem de outro tempo e cheia de repetições, como é apanágio dos velhinhos, também exigiu:

– Pá, é preciso é subsídios para toda a gente, ouviste, camarada?

Eram exigências que colocariam em risco o futuro de Pertogal, mas o ogre cedeu. Queria poder. E assim foi. No palácio, seguro de que os súbditos o queriam para sempre, o rei amado viu uma turba de pessoas malvestidas, mal penteadas e malcheirosas a dirigirem-se ao seu encontro. O rei enfrentou os usurpadores, mas perdeu para os três. Fugiu e tornou-se o primeiro rei legítimo a viver nos arrabaldes do palácio.

Não se apoquentem porque nem tudo estava perdido. Um pajem esbelto, inteligente e de boa estirpe, leal ao rei amado e aos valores fundamentais do reino, percebeu o que estava a acontecer e não seguiu com o rei para o exílio. Manteve-se perto do palácio e abriu uma loja clandestina de disseminação de panfletos com dicas de bons costumes e moral elevada para o reino. Enquanto os cães iam desaparecendo do reino, para se tornarem o prato principal dos banquetes de ogres, senhoras da limpeza e velhinhos; enquanto os usurpadores sangravam o erário público; enquanto os súbditos sucumbiam à subsidiodependência em detrimento do trabalho digno, os vassalos inteligentes ganhavam alento nas palavras do brilhante pajem. Havia uma luz ao fundo do túnel.

Esta história está a meio, mas a caminho de um final feliz.

Como pragmático, não gosto de interpretações nem de metáforas. O que se contou aqui remete para o que se passou na história recente de Portugal. Um país que tinha futuro encontra-se agora nas mãos de uma esquerda irresponsável, usurpadora e malcheirosa. Mas há solução. As pessoas que me têm lido sentem esperança na recondução do país ao caminho que foi traçado pelo Dr. Passos Coelho. E que será ainda melhor quando estiver eu como timoneiro da nossa pátria. Viva Portugal! Viva Eu! Viva o Jovem Conservador de Direita!

O melhor comentador da atualidade