Guo Guangchang, chairman da Fosun International, admite que o interesse no Novo Banco não acabou.
"Nós prestámos atenção ao Novo Banco. Neste momento, não estamos envolvidos mas tudo é possível", afirmou numa entrevista à agência Reuters.
"Portugal é um destino prioritário para Fosun por isso estamos à procura de outras oportunidades", disse na mesma entrevista durante uma visita a Portugal.
Recorde-se que os chineses da Fosun, que compraram a seguradora Fidelidade, foram um dos três candidatos à compra do Novo Banco em setembro de 2015, juntamente com a Anbang e os americanos da Apollo.
Guo Guangchang afirmou que a Fosun International, dona da Fidelidade, quer ser líder global dentro de cinco a dez anos nos seguros, turismo e saúde, vendo cada vez mais oportunidades nos mercados emergentes.
O chairman do grupo chinês salientou que a aposta em setores de rápido crescimento relacionados com o consumo deve gerar valor à Fosun que, nas últimas duas décadas, gastou cerca de 30.000 milhões de dólares em fusões e aquisições, nomeadamente na Europa e nos EUA.
"Nós vemos cada vez mais e mais oportunidades globalmente e, por isso, estamos a adaptar a nossa estratégia", afirmou.
Em relação à China, Guo Guangchang está "confiante” que o país “vai manter um crescimento de cinco a seis por cento nos próximos anos".