Tax Free. Um arguido em prisão preventiva

Tax Free. Um arguido em prisão preventiva


Dos 15 suspeitos detidos, apenas um funcionário da Autoridade Tribuitária ficou em prisão preventiva. Outros sete ficam proibidos de exercer funções


Um dos arguidos da operação "Tax Free" vai ficar em prisão preventiva. Este domingo, ao final da noite, a juíza de instrução decretou a medida de coação mais pesada para um funcionário da Autoridade Tributária (AT), suspeito de crimes de corrupção.

Outros sete arguidos, também funcionários da AT, ficaram suspensos de funções e estão proibidos de contacta os restantes arguidos – são 15, no total. As medidas menos gravosas foram aplicadas aos restantes sete arguidos (quatro técnicos oficiais de contas e três empresários), que ficaram impedidos de contactar os arguidos do processo.

Numa nota enviada já na madrugada desta segunda-feira, a Procuradoria-geral da República deu conta de que, neste processo estão em causa "alegadas ligações que terão sido estabelecidas entre alguns funcionários da Autoridade Tributária e técnicos oficiais de contas, advogados, empresários, outros prestadores de serviços na área tributária e contribuintes que se mostrassem dispostos a pagar quantias monetárias ou outros proventos para que lhes fosse fornecida informação fiscal, bancária ou patrimonial de terceiros e consultadoria fiscal".

Os funcionários da AT receberiam "dinheiro ou outros bens" para passar informação fiscal a terceiros. São investigados crimes de corrupção passiva e ativa.