Confronto entre BE e PCP aquece nos bastidores


A guerra entre o PCP e o BE está cada vez mais animada, sendo certo que Marisa Matias é um dos alvos preferidos dos comunistas. 


A troca de galhardetes entre os dois partidos ganha outro sabor atendendo a que ambos fazem parte da geringonça que dá corpo ao governo de António Costa. As divergências no parlamento não são assumidas de forma tão clara mas, nos bastidores, a conversa é outra. Além das questões ideológicas que os separam, é óbvio que o PC se sente ultrapassado por um partido que não tem história antifascista e consegue atrair melhor o eleitorado de esquerda. A última bicada do PC no Bloco foi dada no órgão oficial do partido, o “Avante!”, onde Marisa Matias é ridicularizada por ter o seu espaço televisivo na TVI.

Os comunistas sabem que a verdade absoluta do seu discurso os afasta das televisões, pois a conversa da cassete não atrai grandes audiências, ao contrário do Bloco, que leva “engraçadinhas” para o palco mediático, como disse Jerónimo de Sousa.

O que é indesmentível é que enquanto os deputados do Bloco que se destacaram nas comissões parlamentares de inquérito tiveram oportunidade de brilhar fora do parlamento, já os do PC que ganharam mediatismo nas mesmas comissões foram depois “obrigados” a recolherem-se na verdade oficial da Soeiro Pereira Gomes.

Se Miguel Tiago, do PCP, tivesse a liberdade de Mariana Mortágua, do Bloco, seria natural que também conseguisse espaço mediático, fosse nos jornais, rádios, televisões ou sites. E é neste palco, e dentro da geringonça, que o PCP sente que está a perder terreno para o BE. O mesmo pensarão alguns socialistas, já que o Bloco está com o governo no que diz respeito às questões sociais, mas afasta-se nas questões financeiras. Digamos que a equipa de Catarina Martins está a ganhar em todas as frentes e que o seu discurso mais agressivo em questões como a eutanásia ou os ativistas angolanos lhe permite captar um público que se afasta do PCP. E, diga-se em abono da verdade, o Bloco percebe muito mais de marketing do que o PC.


Confronto entre BE e PCP aquece nos bastidores


A guerra entre o PCP e o BE está cada vez mais animada, sendo certo que Marisa Matias é um dos alvos preferidos dos comunistas. 


A troca de galhardetes entre os dois partidos ganha outro sabor atendendo a que ambos fazem parte da geringonça que dá corpo ao governo de António Costa. As divergências no parlamento não são assumidas de forma tão clara mas, nos bastidores, a conversa é outra. Além das questões ideológicas que os separam, é óbvio que o PC se sente ultrapassado por um partido que não tem história antifascista e consegue atrair melhor o eleitorado de esquerda. A última bicada do PC no Bloco foi dada no órgão oficial do partido, o “Avante!”, onde Marisa Matias é ridicularizada por ter o seu espaço televisivo na TVI.

Os comunistas sabem que a verdade absoluta do seu discurso os afasta das televisões, pois a conversa da cassete não atrai grandes audiências, ao contrário do Bloco, que leva “engraçadinhas” para o palco mediático, como disse Jerónimo de Sousa.

O que é indesmentível é que enquanto os deputados do Bloco que se destacaram nas comissões parlamentares de inquérito tiveram oportunidade de brilhar fora do parlamento, já os do PC que ganharam mediatismo nas mesmas comissões foram depois “obrigados” a recolherem-se na verdade oficial da Soeiro Pereira Gomes.

Se Miguel Tiago, do PCP, tivesse a liberdade de Mariana Mortágua, do Bloco, seria natural que também conseguisse espaço mediático, fosse nos jornais, rádios, televisões ou sites. E é neste palco, e dentro da geringonça, que o PCP sente que está a perder terreno para o BE. O mesmo pensarão alguns socialistas, já que o Bloco está com o governo no que diz respeito às questões sociais, mas afasta-se nas questões financeiras. Digamos que a equipa de Catarina Martins está a ganhar em todas as frentes e que o seu discurso mais agressivo em questões como a eutanásia ou os ativistas angolanos lhe permite captar um público que se afasta do PCP. E, diga-se em abono da verdade, o Bloco percebe muito mais de marketing do que o PC.