Um bom sinal?


O Conselho de Estado, nos termos da Constituição, tem por missão “aconselhar o Presidente da República no exercício das funções, quando este lho solicitar”. Na sua composição, para lá das representações institucionais, está também prevista a presença de cinco cidadãos designados pelo Presidente e de sua livre escolha. A memória que guardamos do desempenho deste…


Ora, passadas as eleições presidenciais, interessa recordar que foram apenas dois os candidatos que em campanha falaram no Conselho de Estado, no sentido da valorização do seu papel enquanto órgão de consulta: Sampaio da Nóvoa e Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente eleito, Marcelo, terá ido porventura mais longe na sua ambição, relevando o seu caráter representativo, de largo espetro, ao prometer ouvi-lo com assídua regularidade. Notícias recentes dão-nos, para já, Eduardo Lourenço como o primeiro dos cinco conselheiros que fazem parte da quota pessoal do Presidente. O gesto é sem dúvida merecedor de aplauso, porque atento um país onde falecem as elites, os sábios, não sendo necessariamente profissionais da política, devem ser chamados à República com o seu contributo. E porque também é isso que se espera de um Presidente no tempo que vivemos. Basta de Dias Loureiros, a fasquia tem de subir mais alto. Aguardemos então os restantes quatro sábios.

Escreve à terça-feira


Um bom sinal?


O Conselho de Estado, nos termos da Constituição, tem por missão “aconselhar o Presidente da República no exercício das funções, quando este lho solicitar”. Na sua composição, para lá das representações institucionais, está também prevista a presença de cinco cidadãos designados pelo Presidente e de sua livre escolha. A memória que guardamos do desempenho deste…


Ora, passadas as eleições presidenciais, interessa recordar que foram apenas dois os candidatos que em campanha falaram no Conselho de Estado, no sentido da valorização do seu papel enquanto órgão de consulta: Sampaio da Nóvoa e Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente eleito, Marcelo, terá ido porventura mais longe na sua ambição, relevando o seu caráter representativo, de largo espetro, ao prometer ouvi-lo com assídua regularidade. Notícias recentes dão-nos, para já, Eduardo Lourenço como o primeiro dos cinco conselheiros que fazem parte da quota pessoal do Presidente. O gesto é sem dúvida merecedor de aplauso, porque atento um país onde falecem as elites, os sábios, não sendo necessariamente profissionais da política, devem ser chamados à República com o seu contributo. E porque também é isso que se espera de um Presidente no tempo que vivemos. Basta de Dias Loureiros, a fasquia tem de subir mais alto. Aguardemos então os restantes quatro sábios.

Escreve à terça-feira