As 35 horas e a hora de Marcelo


A média de horas de trabalho no mundo varia entre as 40 e 45 semanais. Num estudo em 2014 a OCDE atestou a razoabilidade destes horários e a OIT procurou também estabelecer os limites legais nas 48 horas por semana.


Nada disto interessa ao governo português que pressionado pela sua ala extremista e os mais variados sindicatos, procura agora reduzir o horário de tempo de trabalho no público, quando grande parte do sector privado trabalha mais. As inéditas 35 horas semanais não só criam um fosso maior entre um sector e outro como são totalmente irresponsáveis no tempo.

Se na entrada em funções de um anterior governo assistia-se a uma proclamação conjunta em “ir para além da troika” e tudo o que isso significou em termos de algumas medidas excessivas, hoje levamos com o extremo oposto num muito silencioso e subtil, ir para além da razão ou da Europa. Lamentavelmente tudo realizado numa altura em que se sabe que a dívida irá crescer até 2019 e o défice resultando do descalabro Banif, irá crescer para além do previsto. Mas são estas as prioridades da frente unida para um país cuja nova crise violenta está aí a ameaçar ao virar da esquina.

No vazio da corrida presidencial, Marcelo deixa algumas notas soltas. Define-se como um moderado num país que precisa de moderação. Tem razão. Hoje, de forma bem mais urgente do que ontem, é preciso saber entender o momento do país e as suas necessidades. Sem catálogos de encomenda que não encaixam e sem medidas descabidas que recairão, mais cedo ou mais tarde, no bolso dos contribuintes. Marcelo será eleito presidente em grande parte pelos que não se reviram na solução governativa encontrada. E por mais que hoje procure esvaziar os poderes presidenciais, existe a esperança, deste lado, de que nalguns casos consiga influenciar alguma coisa. Especialmente quando nos deparamos com um primeiro-ministro amarrado por forças pouco moderadas e a tomar medidas deste calibre.  

Gestor de marca


As 35 horas e a hora de Marcelo


A média de horas de trabalho no mundo varia entre as 40 e 45 semanais. Num estudo em 2014 a OCDE atestou a razoabilidade destes horários e a OIT procurou também estabelecer os limites legais nas 48 horas por semana.


Nada disto interessa ao governo português que pressionado pela sua ala extremista e os mais variados sindicatos, procura agora reduzir o horário de tempo de trabalho no público, quando grande parte do sector privado trabalha mais. As inéditas 35 horas semanais não só criam um fosso maior entre um sector e outro como são totalmente irresponsáveis no tempo.

Se na entrada em funções de um anterior governo assistia-se a uma proclamação conjunta em “ir para além da troika” e tudo o que isso significou em termos de algumas medidas excessivas, hoje levamos com o extremo oposto num muito silencioso e subtil, ir para além da razão ou da Europa. Lamentavelmente tudo realizado numa altura em que se sabe que a dívida irá crescer até 2019 e o défice resultando do descalabro Banif, irá crescer para além do previsto. Mas são estas as prioridades da frente unida para um país cuja nova crise violenta está aí a ameaçar ao virar da esquina.

No vazio da corrida presidencial, Marcelo deixa algumas notas soltas. Define-se como um moderado num país que precisa de moderação. Tem razão. Hoje, de forma bem mais urgente do que ontem, é preciso saber entender o momento do país e as suas necessidades. Sem catálogos de encomenda que não encaixam e sem medidas descabidas que recairão, mais cedo ou mais tarde, no bolso dos contribuintes. Marcelo será eleito presidente em grande parte pelos que não se reviram na solução governativa encontrada. E por mais que hoje procure esvaziar os poderes presidenciais, existe a esperança, deste lado, de que nalguns casos consiga influenciar alguma coisa. Especialmente quando nos deparamos com um primeiro-ministro amarrado por forças pouco moderadas e a tomar medidas deste calibre.  

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