Mas além da reunião com os trabalhadores, os novos donos já começaram também a entrar em contacto com os seus clientes, através de e-mail.
“A TAP iniciou ontem um novo ciclo da sua já longa vida, de 70 anos, com a concretização do processo de reprivatização e a atribuição de 61% do seu capital social ao consórcio Atlantic Gateway, constituído pela Sociedade HPGB, SGPS, liderada pelo português Humberto Pedrosa, e pela DGN Corporation, dirigida pelo norte-americano David Neeleman. À experiência da companhia portuguesa, alicerçada em qualidades amplamente reconhecidas pelo mercado, somam-se agora experiências e qualidades de gestão reconhecidas nacional e internacionalmente no sector dos transportes em geral e no transporte aéreo, em particular”, começa por poder ler-se no texto enviado aos clientes.
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“Esta mudança garante, no entanto, que a TAP preserve todas as suas qualidades e carácter português, adicionando novas competências e experiências, reforçando o seu “hub” em Lisboa e assegurando, assim, não só a manutenção, como o reforço do seu papel na ligação da Europa a África e às Américas”, acrescentam, sublinhando as prioridades.
“No imediato, a prioridade vai para a adaptação e reforço dos métodos de trabalho e para a consolidação da TAP, a fim de que, numa fase seguinte, se avance para o reforço da frota e da sua rede de destinos, nomeadamente no Brasil e na América do Norte. Foi já decidida a encomenda de 53 aviões novos, de última geração, mais confortáveis e eficientes, novos interiores de cabina, com produtos adequados a cada segmento de clientes, reforçando-se assim o foco da TAP na satisfação do Cliente”, esclarecem.
Fica ainda sublinhado que serão divulgados, em breve, os projectos a curto e médio prazo.