Paulo Portas entrega comenda da Ordem do Infante D. Henrique a jornalista da Lusa


O chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Portas, entregou hoje a António Caeiro, delegado da Agência Lusa na capital chinesa, a comenda da Ordem do Infante D. Henrique pelo "contributo ao jornalismo e à aproximação entre Portugal e a China". O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros concretizou, assim, num evento que decorreu nas instalações…


O chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Portas, entregou hoje a António Caeiro, delegado da Agência Lusa na capital chinesa, a comenda da Ordem do Infante D. Henrique pelo "contributo ao jornalismo e à aproximação entre Portugal e a China".

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros concretizou, assim, num evento que decorreu nas instalações da embaixada de Portugal em Pequim, a entrega de uma distinção anunciada pelo Presidente da República na cerimónia do Dia de Portugal e das Comunidades, no passado dia 10 de junho.

Para além de António Caeiro, também Renato Roldão, um jovem empresário, presidente do Conselho Empresarial da embaixada portuguesa em Pequim, recebeu das mãos do ministro dos Negócios Estrangeiros o grau de oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

"Sinto-me muito honrado, eu e a minha família. Esta é uma distinção de um tipo de jornalismo que é o de uma agência noticiosa, que muitas vezes passa despercebido, feito por um repórter mais modesto, mas que, pelos vistos, tem a importância que acaba de ser reconhecida", afirmou António Caeiro à Lusa.

"De resto, foi um dia normal, comecei a trabalhar às 9h da manhã e acabei quase à meia-noite. Estão cá dois ministros de Estado, Paulo Portas e [o ministro das Finanças] Vítor Gaspar, e só agora é que acabei", acrescentou o repórter.

Com 62 anos, o jornalista António Caeiro começou a sua carreira há mais de 35 anos, somando já década e meia a viver na China. Jornalista profissional desde a primavera de 1975, começou a sua carreira no Jornal Novo, ingressando na agência ANOP, antecessora da Lusa, em 1978.

Ao longo dos anos, trabalhou também na Rádio Comercial (ex-Rádio Clube Português) e colaborou regularmente com os jornais Publico, Expresso e A Bola. Entre novembro de 1988 e dezembro de 1990, António Caeiro dirigiu a delegação da agência Lusa em Cabo Verde, tendo depois assumido funções como delegado em Pequim entre janeiro de 1991 e julho de 2002.

Em 2002, o jornalista regressou à sede da agência Lusa em Lisboa, onde foi editor de Sociedade e de Cultura e em Setembro de 2008 reassumiu o posto de delegado da agência Lusa em Pequim, onde permanece atualmente.

O Presidente da República condecorou mais de três dezenas de personalidades e instituições por ocasião do 10 de Junho, entre os quais o sociólogo António Barreto, o historiador José Hermano Saraiva e o general Pinto Ramalho, antigo chefe de Estado-Maior do Exército e, a título póstumo, Diogo Vasconcelos, antigo presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, que foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

Para além de António Caeiro, foram na mesma ocasião agraciados, como comendadores da Ordem do Infante D. Henrique, o diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, João Fernandes, o artista plástico Pedro Calapez e a fadista Celeste Rodrigues.