O vereador da Mobilidade da Câmara de Lisboa avançou hoje que a autarquia está a estudar a hipóteses de isentar os deficientes motores do pagamento de estacionamento na cidade, nos lugares geridos pela EMEL, a Empresa Municipal de Estacionamento.
Nunes da Silva respondia a uma munícipe deficiente motora que participou na reunião descentralizada do final da tarde de hoje, que se realizou no Liceu Camões, para dar conta das muitas dificuldades em deslocar-se a pé ou a estacionar o seu carro em Lisboa.
"É a nossa proposta do novo regulamento da EMEL que vai ser apresentada à câmara este mês ou no início do próximo", acrescentou o vereador Nunes da Silva à agência Lusa no final da reunião.
Por sua vez, o vereador do Espaço Público, José Sá Fernandes, adiantou que a autarquia também está a estudar a criação de dois parques hortícolas na zona oriental da cidade, no Casal Vistoso e no Vale do Monte.
Sá Fernandes respondia igualmente a um munícipe, que, por sua vez, questionou a autarquia quanto à abertura do Parque Hortícola do Vale de Chelas.
"Este ano terá notícias de talhões em Chelas e nas zonas limítrofes, aos quais poderá concorrer", disse Sá Fernandes, adiantando que a autarquia "está a estudar" a criação de parques hortícolas no Casal Vistoso e no Vale da Montanha.
Referindo-se a este último, o vereador indicou que necessitará de "pouco investimento da câmara".
O autarca admitiu ainda que "não há dinheiro" para projetos como o da Quinta do Coxo e do forte de Santa Apolónia, admitindo avançar com projetos mais simples nestas zonas.
Nesta reunião, os munícipes criticaram ainda a falta de estacionamento e as dificuldades na recolha de lixo.