Estado da Nação da educação é de “incerteza e indefinição”


O PS definiu hoje o "Estado da Nação" na Educação como "um estado de incerteza e de indefinição", onde "não há um rumo", com o ministro Nuno Crato a defender-se "atacando o anterior Governo". "O Estado da Nação é um estado de incerteza e de indefinição onde apenas se fiscaliza e se avalia o que…


O PS definiu hoje o "Estado da Nação" na Educação como "um estado de incerteza e de indefinição", onde "não há um rumo", com o ministro Nuno Crato a defender-se "atacando o anterior Governo".

"O Estado da Nação é um estado de incerteza e de indefinição onde apenas se fiscaliza e se avalia o que o Governo anterior fez, mas não se dá alternativas, não há propostas consequentes para que a escola pública possa avançar, antes pelo contrário", disse a secretária nacional para a Educação do PS, Susana Amador.

Quando ainda decorria uma reunião entre o secretário-geral do PS, António José Seguro, e cerca de 30 personalidades do setor educativo, representando alunos, professores e pais, Susana Amador sublinhou que "o sentimento é de instabilidade, de indefinição e de incerteza".

"Todos os agentes referiam isso, não sabem com que é que contam, sente-se que não há um rumo", afirmou.

"O senhor ministro da Educação defende-se atacando o anterior Governo, defende-se atacando as ´novas oportunidades', defende-se ridicularizando quem se certificou, defende-se atacando a escola pública, desmantelando-a", acusou.

A dirigente socialista que "há uma incerteza muito grande relativamente às matrizes curriculares", que podem "colocar em causa 10 mil postos de trabalho".

"Nas ´novas oportunidades', em agosto o que é vai acontecer aos formadores, aos professores, ao projeto, às pessoas que estão a ser certificadas? O mesmo em relação à preparação do ano letivo: até dia 6 de julho os diretores têm que indicar a componente não letiva e indicar os professores que estão em ´horário zero', mas depois não têm qualquer informação do Ministério da Educação", expôs.