Lisboa, 09 fev (Lusa) – O presidente da Endesa Portugal considera que uma das formas de baixar os custos das tarifas de eletricidade, uma das medidas impostas pela ‘troika’, passa pelo Governo negociar com os produtores uma extensão dos prazos dos contratos atuais na energia eólica e de cogeração.
Nuno Ribeiro da Silva, em declarações à Lusa, refere que aceita que o Governo controle os chamados custos políticos e económicos (CIEG), que em 2012 já totalizam 2,3 mil milhões de euros, e que, mais tarde ou mais cedo, serão os consumidores a pagar na sua fatura mensal de eletricidade.
Para o responsável da Endesa Portugal, a única forma de o Governo não entrar em imbróglios jurídicos “seria a negociação de extensões de prazo dos mecanismos de remuneração a troco de uma revisão em baixa das tarifas”, tanto na eólica, como na cogeração ou nos contratos de aquisição de energia (CAE) e nos custos de manutenção do equilíbrio contratual (CMEC).
