A claque dos Super Dragões colocou na sua página do Facebook um comunicado a explicar o que se passou no avião que seguia para Istambul e foi obrigado a aterrar de emergência devido a desacatos feitos por membros da claque. Segundo o texto, foi uma discussão com outro passageiro !na qual se viram envolvidos quatro ultras [membros da claque]".
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Foi "uma discussão idêntica a tantas outras que ocorrem diariamente, escrevem, salvaguardando que "ainda assim em tom bem menos arruaceiro do que o visto num recente programa desportivo".
Devido à discussão, "e tendo em conta as apertadas regras de segurança que hoje em dia são impostas a bordo de um avião", o comandante do avião da Turkish Airlines entendeu que os referidos elementos não prosseguissem viagem, "tendo decidido aterrar em Roma e chamado as autoridades competentes". Em consequência disso, os elementos foram retirados do avião. Os restantes passageiros prosseguiram viagem, entre os quais, "31 ultras a bordo".
Refere ainda o comunicado que "em momento algum existiram detenções ou estiveram sob acusação de qualquer tipo de desacato".
E terminam em tom irónico.
"Mal [os membros da claque] pisaram solo italiano, foi-lhes informado que a partir dali fizessem o que muito bem entendessem. Ou seja, poderiam seguir no avião seguinte para Istambul, Tel Aviv ou para um qualquer destino de férias. Ainda assim, caso fosse essa a sua pretensão, podiam pernoitar na cidade eterna e hoje receberem uma benção papal!".
O FC Porto jogo em Israel na quarta-feira, com o Maccabi Tel Aviv, no Grupo G da Liga dos Campeões.