As negociações entre o PS e os dois partidos à sua esquerda está já na fase dos detalhes – as grandes questões políticas e orçamentais já estão fechadas. E o acordo, apurou o i, tem um horizonte de quatro anos. Mas sem cheques em branco em relação aos orçamentos do Estado: o compromisso que está agora a ser ultimado, quer com o PCP, quer com o Bloco de Esquerda, define os princípios políticos a seguir pelo governo na vigência da legislatura.
E será dentro destas regras pré-definidas que os três partidos se comprometem a negociar, a cada ano, o Orçamento do Estado. Ou seja, o Orçamento para 2016 tem aprovação assegurada. Nos anos seguintes, os três partidos voltarão à mesa das negociações para acertar o documento.
No final do encontro com Cavaco Silva, António Costa falou numa solução maioritária para uma legislatura. Catarina Martins, líder do BE, também já deixou o Palácio de Belém, afirmando, no final, que “estão criadas as condições para um governo que não tenha Passos Coelho nem Paulo Portas”.