Agora que já passou o temporal do fim de semana é tempo de prestarmos atenção ao que realmente interessa até ao final deste 2015: o regresso da Guerra das Estrelas. Caso a data esteja por assinalar no calendário, fica aqui uma ajuda – 17 de Dezembro, é nessa quinta-feira que se estreia o novo filme da saga, realizado por JJ Abrams. Não é preciso agradecer, é sempre bom ajudar, por isso continuamos para lembrar que já está à venda o primeiro número de “Star Wars: Shattered Empire”, uma minissérie de banda desenhada que faz a ligação entre o episódio VI, “O Regresso de Jedi”, e o VII, “O Despertar da Força”. Chegou às lojas digitais em Setembro e está em algumas bancas portuguesas desde a semana passada. Se é preciso ler estes quadradinhos para perceber a continuidade da história? Claro que não, mas se existe a possibilidade é de aproveitar.
Mas não vale encarar isto como um simples entretém até ao dia que realmente interessa. Porque “Shattered Empire” não veio ao mundo apenas para queimar tempo. É uma novela galáctica em quatro números. A história começa na Lua de Endor, casa dos Ewoks (que nunca foram as melhores personagens de George Lucas, bem o sabemos) e cenário para o final de “O Regresso de Jedi” – aquele em que o imperador morre, DarthVader também, ainda que arrependido, e que a Estrela da Morte é destruída com uma explosão bem sacada, muito melhor que a do primeiro filme da trilogia original.
Partindo daí a história evolui rapidamente até chegar a Shara Bey, uma ágil piloto de uma A-Wing, e do respectivo marido, Kes.Ambos fizeram parte da Aliança rebelde e ambos vão servir de ponte entre o antes e o que está por vir. Esta história tem independência suficiente para viver sem a companhia de mais ninguém mas iremos todos descobrir que há ligações com “O Despertar da Força”. Não vamos é aqui revelar spoilers, isso nunca foi bonito. Mas podemos acautelar os mais nervosos que não haverá toda a informação esperada sobre o que se passou, como, com quem, onde e outras interrogações do género jornalístico. Há, isso sim, uma boa quantidade de batalhas espaciais e outros encantos do género.
Greg Rucka (história) e Marco Chechetto (arte) são os autores disto tudo. E, dizem as opiniões dos primeiros críticos americanos a pegar nos livros, que esta curta saga é do melhor que a Marvel já fez com o material da Guerra das Estrelas. Até ao fim do mês serão publicados internacionalmente todos os números (que chegarão entretanto a Portugal a lojas como a BDMania). A 18 de Novembro, um mês antes da estreia de “O Despertar da Força”, os quatro títulos serão lançados num único livro. Já agora, não esquecer que “Aftermath”, de Chuck Wendig (publicado no início de Setembro), é o romance oficial do regresso de “Guerra das Estrelas”. De maneira que, em podendo, em ler tudo, ficar na dúvida é que não.